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Bolsa argentina e peso despencam em 2025 e revivem fantasmas de crises anteriores
Publicado 11/09/2025 • 08:20 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 11/09/2025 • 08:20 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
O mercado argentino vive um novo capítulo de turbulência em 2025. Segundo levantamento da Elos Ayta, conduzido pelo economista Einar Rivero, o índice Merval (bolsa de Buenos Aires) acumula uma queda de -31,78% em pesos, até 9 de setembro.
Em dólares, o tombo chega a -50,35%, o pior desempenho entre 21 bolsas analisadas e a maior perda desde 2008. “Depois de um salto de mais de 114% em 2024, o Merval devolve praticamente todos os ganhos e mostra que a Argentina continua presa a ciclos de euforia e colapso”, avalia Rivero.
O cenário argentino destoa do restante do mundo. A Colômbia lidera os ganhos em 2025, com valorização de +51,08% em dólares, seguida pela Espanha (+46,34%) e pela Itália (+38,78%).
Mesmo os índices norte-americanos, considerados lanternas, registram altas: Nasdaq (+13,3%), S&P 500 (+10,73%) e Dow Jones (+7,44%).
Já o Ibovespa avança 17,74% em reais e 34,32% em dólares, desempenho impulsionado pela valorização de 14,08% do real frente ao dólar.
“O investidor estrangeiro que apostou no Brasil em 2025 praticamente dobrou o retorno ao reconverter seus dólares”, explica Rivero.
A história do Merval em dólares ajuda a contextualizar a queda atual:
“É um padrão que reforça a fragilidade estrutural da economia argentina. O mercado oscila entre ganhos espetaculares e colapsos que afastam o investidor global”, diz Rivero.
Além da bolsa, a moeda local também amarga recordes negativos. O peso argentino lidera as perdas globais ao cair -27,4% contra o dólar até 8 de setembro.
No ranking da Elos Ayta, apenas cinco moedas recuam em 2025: peso argentino (-27,4%), lira turca (-14,35%), rúpia indiana (-2,84%), rúpia indonésia (-1,75%) e dólar de Hong Kong (-0,39%).
No extremo oposto, o rublo russo (+33,99%), a coroa sueca (+17,84%) e o franco suíço (+15,19%) lideram as valorizações.
O índice DXY, que mede a força do dólar frente a moedas fortes como euro, iene e libra, recua -10,18% em 2025. Esse movimento ajudou várias moedas emergentes a se valorizar.
“No caso argentino, nem mesmo a fraqueza do dólar serviu de alívio. A moeda local seguiu em queda livre, revelando problemas estruturais que vão além do ambiente externo”, conclui Rivero.
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