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EXCLUSIVO: descoberta em Araxá pode impulsionar indústria e reforçar posição do Brasil em terras raras
Publicado 18/09/2025 • 19:47 | Atualizado há 4 horas
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Publicado 18/09/2025 • 19:47 | Atualizado há 4 horas
KEY POINTS
A descoberta da australiana St. George Mining em Araxá pode impulsionar a indústria nacional, caso seja mantida a estratégia de processamento no Brasil, disse o coordenador do Instituto de Terras Raras do CIT/SENAI, André Pimenta, em entrevista exclusiva ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
“A ideia é que o país não apenas extraia o minério, mas consiga fazer o beneficiamento e a transformação localmente. O projeto que conduzimos no CIT/SENAI busca exatamente isso: ir da mina ao ímã, agregando valor dentro da cadeia e evitando a lógica de exportar o mineral bruto para depois importar o produto já acabado”, afirmou.
Ele destacou que a nova descoberta reforça a posição brasileira como detentor de reservas relevantes de terras raras, com potencial para ganhar mercado externo. “O Brasil tem um número expressivo de depósitos já mapeados e está ampliando essa frente. É possível que o consumo interno não absorva toda a produção, e isso abre margem para exportação. Com isso, além de gerar divisas e atrair investimentos, o país se coloca como alternativa real à dependência global da China, que hoje domina a produção”.
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De acordo com Pimenta, tanto o nióbio quanto as terras raras são estratégicos em diversas cadeias produtivas. “O nióbio é utilizado em aços especiais, principalmente na indústria automotiva e na construção civil, porque garante alto desempenho com menor peso e uso de material. Já as terras raras, que são 17 elementos diferentes, têm aplicações muito diversas, desde os ímãs permanentes usados em tecnologias modernas até semicondutores, telas de celulares e TVs, equipamentos médicos e também na área de defesa.”
Na dimensão estratégica, o especialista ressaltou que a descoberta desperta interesse internacional, principalmente no setor militar. “Os elementos de terras raras estão presentes em equipamentos de geolocalização, sistemas de defesa e até mesmo em aeronaves e submarinos. Um exemplo são os ímãs de samário-cobalto, que possuem propriedades específicas para operar em altas temperaturas, algo essencial em mísseis ou aviões de combate.”
Para Pimenta, o Brasil tem condições de se tornar um grande player nessa cadeia, desde a mineração até a produção de tecnologia de ponta. “Somos um país com tradição mineradora, temos experiência acumulada em ferro, fosfato e nióbio, e as universidades já vêm desenvolvendo tecnologias de processamento há mais de uma década. O que precisamos agora é transferir esse conhecimento acadêmico para a indústria.”
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