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EXCLUSIVO: ouro é o ativo mais seguro do mundo e oferece proteção do capital

Publicado 22/09/2025 • 19:10 | Atualizado há 8 horas

KEY POINTS

  • O ouro vem registrando alta expressiva nos últimos anos, impulsionado por crises geopolíticas e pela busca por segurança, disse Fernanda Rocha.
  • O movimento de valorização, segundo ela, é resultado de uma combinação de necessidade de segurança e oportunidade de investimento.
  • Fernanda destacou também o potencial de crescimento das reservas em ouro em países que ainda estão subalocados, como a China.

O ouro vem registrando alta expressiva nos últimos anos, impulsionado por crises geopolíticas e pela busca por segurança, disse Fernanda Rocha, assessora de investimentos da Monte Bravo, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.

“Desde 2018, especialmente a partir de 2022, com as sanções à Rússia e o congelamento de reservas internacionais, o ouro começou a se valorizar, porque o mundo despertou para o fato de que as reservas em treasuries, em euro e em dólar não estavam tão seguras. De 2022 para cá, o ouro mais do que dobrou de preço e esse movimento foi puxado principalmente pelos bancos centrais trocando ou substituindo ativos das suas reservas”, afirmou.

O movimento de valorização, segundo ela, é resultado de uma combinação de necessidade de segurança e oportunidade de investimento.

“Hoje, existem várias formas de se investir em ouro, e é essa mescla entre a busca por segurança e a presença de especuladores que faz com que a commodity siga em alta.”

“Apesar de não gerar juros, o ouro é considerado o ativo mais seguro do mundo e, no momento em que se abre mão do rendimento em títulos do governo para colocar recursos nele, há uma preocupação clara com a proteção do capital”, completou.

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Fernanda destacou também o potencial de crescimento das reservas em ouro em países que ainda estão subalocados, como a China.

“Se pensarmos que a China possui apenas 8% das suas reservas internacionais em ouro, enquanto países como Estados Unidos, Alemanha, França e Itália têm cerca de 70%, percebemos que há um longo caminho de valorização pela frente.”

O cenário se aplica também ao Brasil, que mantém reservas limitadas fora do país, aumentando a vulnerabilidade frente a sanções externas.

“A nossa reserva brasileira é muito pequena, e grande parte está nos EUA. Isso significa que, em situações de sanções ou tensões internacionais, há sempre um alerta sobre a segurança dessas reservas e sobre a possibilidade de bloqueios, como aconteceu com a Rússia, o que reforça a necessidade de diversificação e proteção do capital.”

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