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OCDE eleva projeção de crescimento do PIB global apesar de tarifaço dos EUA
Publicado 23/09/2025 • 08:32 | Atualizado há 5 horas
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Publicado 23/09/2025 • 08:32 | Atualizado há 5 horas
KEY POINTS
© Fernando Frazão/Agência Brasil
As unidades de hidrotratametno de diesel e de geração de hidrogênio da Refinaria Abreu e Lima (RNEST), da Petrobras
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revisou para cima a projeção de crescimento da economia mundial em 2025, de 2,9% para 3,2%. Para 2026, a previsão foi mantida em 2,9%, após expansão de 3,3% em 2024.
Segundo a entidade, o avanço se deve à resiliência de mercados emergentes e dos Estados Unidos no primeiro semestre de 2025. No entanto, a OCDE alerta que o impacto dos aumentos tarifários implementados desde maio, que elevaram a tarifa média efetiva nos EUA a 19,5% em agosto — o maior nível desde a década de 1930 — ainda não foi plenamente sentido.
O relatório destaca que tarifas mais altas, pressões inflacionárias persistentes e riscos fiscais podem limitar o crescimento nos próximos anos.
Entre as principais economias, a expectativa é de desaceleração nos EUA, cujo PIB deve cair de 2,8% em 2024 para 1,8% em 2025 e 1,5% em 2026, afetado por tarifas, menor imigração líquida e cortes no funcionalismo federal.
A China também deve desacelerar, de 4,9% em 2025 para 4,4% em 2026, com menor apoio fiscal e efeitos das novas tarifas. Já a zona do euro deve ter crescimento mais estável, mas baixo: 1,2% em 2025 e 1,1% em 2026, diante de tensões comerciais e incertezas geopolíticas.
Segundo o relatório da organização, o impacto total dos aumentos de tarifas pelos EUA ainda está se desenrolando, com muitas medidas sendo introduzidas de forma gradual e as empresas absorvendo inicialmente parte dos custos por meio de suas margens. No entanto, os efeitos das tarifas mais altas estão se tornando cada vez mais evidentes.
A OCDE projeta que a inflação no G20 cairá de 3,4% em 2025 para 2,9% em 2026, enquanto a inflação subjacente em economias avançadas deve recuar apenas de 2,6% para 2,5%. O ritmo de desinflação tem sido lento, com preços de alimentos e serviços pressionados.
Para o organismo, bancos centrais devem manter vigilância e reduzir juros de forma gradual apenas quando a trajetória da inflação estiver consolidada, preservando a independência monetária.
A OCDE defende maior cooperação internacional para reduzir tensões comerciais, disciplina fiscal para manter a sustentabilidade da dívida e reformas estruturais que incentivem concorrência, qualificação da mão de obra e adoção de tecnologias como inteligência artificial.
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