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Irã considera ‘injustificável’ a reimposição de sanções da ONU

Publicado 28/09/2025 • 11:06 | Atualizado há 3 semanas

AFP

KEY POINTS

  • Irã chama de “injustificável” a volta das sanções da ONU contra seu programa nuclear.
  • Embargo de armas e congelamento de ativos aprofundam crise econômica iraniana.
  • Rússia e China rejeitam sanções, enquanto Israel e UE apoiam medida punitiva.

O Irã classificou como “injustificável” o restabelecimento das sanções da ONU contra seu programa nuclear, que entrou em vigor neste domingo (28) após o fracasso de negociações com potências ocidentais. O governo iraniano pediu a outros países que não implementem as medidas, que incluem embargo de armas, bloqueio de ativos e restrições a atividades bancárias ligadas aos programas nuclear e balístico.

O Ministério das Relações Exteriores afirmou que a decisão “carece de base legal” e não altera o caráter civil do programa nuclear iraniano. “Nossas atividades não têm propósito militar”, declarou a chancelaria.

Economia em colapso

O impacto é imediato na economia. O rial iraniano caiu a uma mínima histórica em relação ao dólar neste domingo, elevando o custo de itens básicos como arroz, carne e combustíveis. “Vamos à ruína. Pessoas comuns não poderão mais viver como vivem hoje”, lamentou Nasim Company, pesquisador de 56 anos em Teerã.

Para Mehrshad, estudante de 19 anos, o risco é o isolamento. “O Irã ficará isolado econômica e politicamente”, disse.

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Reações internacionais

O mecanismo de snapback foi ativado em agosto por Reino Unido, França e Alemanha, que acusaram Teerã de não dar garantias sobre a natureza de seu programa nuclear. Israel chamou a decisão de “passo importante” e disse que o objetivo é “impedir o Irã de adquirir armas nucleares”.

A União Europeia declarou que vai aplicar as sanções, mas a chefe de política externa, Kaja Kallas, destacou que a retomada das punições “não deve significar o fim da diplomacia”.

Já Rússia e China rejeitam a medida, classificando-a como ilegal. O chanceler russo, Serguei Lavrov, disse na ONU que a decisão “expôs a política do Ocidente de sabotar soluções construtivas”.

Escalada militar recente

Em junho, um conflito de doze dias resultou em ataques israelenses a instalações nucleares iranianas, com apoio dos Estados Unidos. As usinas de Fordo, Natanz e Isfahan foram bombardeadas, o que interrompeu negociações indiretas entre Teerã e Washington.

O presidente iraniano, Massoud Pezeshkian, revelou em Nova York que os EUA propuseram uma moratória de três meses nas sanções em troca da entrega de todo o urânio enriquecido do país. “Isso é totalmente inaceitável”, afirmou.

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