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Contas públicas registram déficit de R$ 17,3 bilhões em agosto

Publicado 30/09/2025 • 16:24 | Atualizado há 2 meses

KEY POINTS

  • No acumulado de 2025, déficit primário soma R$ 61,7 bilhões, bem abaixo do resultado do ano anterior.
  • Dívida líquida do setor público atinge R$ 7,97 trilhões em agosto, equivalente a 64,2% do PIB.
  • Déficit nominal em 12 meses chega a R$ 969,6 bilhões, representando 7,81% do PIB brasileiro.

Notas de real.

Contas públicas registram déficit de R$ 17,2 bilhões em agosto, menor que o saldo negativo do mesmo mês de 2024.

As contas públicas brasileiras fecharam agosto com déficit primário de R$ 17,255 bilhões, segundo o Banco Central (BC). O resultado inclui União, estados, municípios e estatais. Apesar do saldo negativo, houve redução em relação a agosto de 2024, quando o déficit havia sido de R$ 21,425 bilhões. O recuo foi impulsionado pelo crescimento das receitas em ritmo maior que as despesas.

O déficit primário corresponde ao saldo negativo das contas do setor público, considerando despesas menos receitas, sem incluir os juros da dívida pública.

Acumulado do ano e em 12 meses

No acumulado de 2025, o setor público consolidado soma déficit de R$ 61,792 bilhões, número inferior ao registrado no mesmo período de 2024, quando o saldo negativo era de R$ 86,222 bilhões.

Nos 12 meses encerrados em agosto, as contas acumulam déficit de R$ 23,123 bilhões, equivalente a 0,19% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2024, o ano foi fechado com déficit primário de R$ 47,553 bilhões, correspondente a 0,4% do PIB.

José Cruz/Agência Brasil/Arquivo
Déficit primário em agosto soma R$ 17,2 bi, mas mostra melhora frente ao mesmo mês de 2024.

Desempenho por esfera de governo

O Governo Central respondeu pela maior parte do déficit de agosto, com saldo negativo de R$ 15,934 bilhões, contra R$ 22,329 bilhões no mesmo mês de 2024. O valor é diferente do divulgado pelo Tesouro Nacional (R$ 15,6 bilhões) porque o BC adota metodologia própria, que considera a variação da dívida dos entes públicos.

Os governos regionais também contribuíram para o resultado negativo, com déficit de R$ 1,314 bilhão, revertendo o superávit de R$ 435 milhões em agosto de 2024. Já as empresas estatais – exceto Petrobras e Eletrobras – tiveram déficit de R$ 6 milhões, frente a um superávit de R$ 469 milhões no mesmo período do ano anterior.

Gastos com juros e operações de swap

As despesas com juros atingiram R$ 74,261 bilhões em agosto, cerca de R$ 5 bilhões a mais que em 2024. Segundo o BC, os juros tendem a apresentar variações limitadas, pois são apropriados mês a mês.

O resultado, porém, foi impactado pelas operações de swap cambial, que geraram ganhos de R$ 19,9 bilhões em agosto, ajudando a reduzir a conta de juros. Sem esses efeitos, os gastos teriam subido R$ 23,5 bilhões na comparação anual, devido à taxa Selic elevada e ao crescimento da dívida.

Combinando déficit primário e juros, o resultado nominal do setor público foi de R$ 91,516 bilhões negativos em agosto, ligeiramente acima dos R$ 90,381 bilhões de 2024. No acumulado de 12 meses, o déficit nominal chegou a R$ 969,627 bilhões, o equivalente a 7,81% do PIB. Esse indicador é acompanhado de perto por agências de classificação de risco e investidores internacionais.

Endividamento do setor público

A dívida líquida do setor público alcançou R$ 7,969 trilhões em agosto, o que corresponde a 64,2% do PIB, acima dos 63,6% registrados em julho. O avanço foi influenciado pelo déficit nominal, pela apropriação de juros e pela valorização de 3,1% do dólar no mês. Como o Brasil é credor em moeda estrangeira, a alta da moeda americana aumenta o valor da dívida líquida.

Já a dívida bruta do governo geral (DBGG), que considera apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais, somou R$ 9,619 trilhões em agosto, equivalente a 77,5% do PIB. O número representa leve alta em relação a julho, quando estava em R$ 9,555 trilhões.

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