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De conto de fadas à história de terror: Oi não deveria ter saído do RJ, diz Instituto Empresa

Publicado 01/10/2025 • 18:01 | Atualizado há 3 horas

KEY POINTS

  • A Oi (OIBR3) apareceu no mercado de capitais como um ativo acessível e com promessa de valorização no médio e curto prazo, mas o conto de fadas virou mais uma história de terror, segundo o Instituto Empresa.
  • Nesta quarta-feira (1º), as ações da companhia desabaram, chegando ao fim do pregão com perda de 24,53%, segundo notícias sobre o afastamento da diretoria e uma possível preparação para processo de falência, depois de duas recuperações judiciais malsucedidas.

A Oi (OIBR3) apareceu no mercado de capitais como um ativo acessível e com promessa de valorização no médio e curto prazo, levando mais investidores à Bolsa de Valores. Mas tudo mudou, e o conto de fadas virou mais uma história de terror que envolve a conduta não só dos diretores da companhia, mas também da Justiça brasileira. A percepção é do Instituto Empresa, que representa acionistas minoritários do mercado de capitais brasileiro.

Nesta quarta-feira (1º), as ações da companhia desabaram, chegando ao fim do pregão com perda de 24,53%, segundo notícias sobre o afastamento da diretoria e uma possível preparação para processo de falência, depois de duas recuperações judiciais malsucedidas.

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“As entrevistas otimistas concedidas por seus gestores e as análises de mercado extremamente entusiasmadas criaram uma expectativa generalizada de sucesso (para a Oi). A companhia parecia ter data marcada para dar certo”, lembrou Eduardo Silva, presidente do Instituto Empresa, ao recordar a entrada da companhia no mercado de capitais.

Contudo, a realidade foi muito mais dolorosa. Após sair de uma longa e complexa recuperação judicial em 2023 — sete anos depois de ingressar no processo —, a empresa entrou novamente em RJ apenas três meses depois de ter saído do primeiro processo. Na visão de Silva, o movimento foi uma precipitação da Justiça brasileira que pode custar a existência de uma das gigantes de telecomunicações do país. “Desta vez, talvez não haja uma saída possível”, disse.

Em nota, o Instituto Empresa afirmou que questionou na Justiça a legalidade e a coerência do processo de saída e reentrada da Oi em recuperação judicial, “situação que considera, no mínimo, inusitada. Afinal, ou a empresa tinha condições de sair, ou jamais deveria ter retornado tão rapidamente”, destacou Silva.

Boa parte dos investidores foi atraída para a Oi em um contexto de juros baixos, saques em massa da poupança e uma crença utópica de que o mercado de capitais recompensaria, a longo prazo, sua aposta.

Segundo o Instituto Empresa, havia também a percepção de que a empresa possuía um patrimônio sólido e que contava com ações judiciais contra terceiros, as quais poderiam reforçar sua posição financeira futura.

O instituto admite que os riscos são parte do jogo, mas reclama da atuação da Justiça no caso, que acaba por punir a empresa e seus acionistas enquanto os malfeitos da alta administração não foram eliminados no momento oportuno.

“Eventuais impropriedades da diretoria em sede da recuperação judicial são um atentado à Justiça que, por administrador, supervisionava as atividades da empresa. Aqui, novamente, uma falha que deveria ter sido inibida pelo próprio Judiciário, que aprovou o plano de recuperação”, avalia o Instituto.

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