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Originais Times – Exclusivo CNBC: Grandes mudanças no mercado pet com fusão das gigantes Petz e Cobasi; entenda

Publicado 04/10/2025 • 07:30 | Atualizado há 5 horas

KEY POINTS

  • O Brasil abriga mais de 100 milhões de animais de estimação, formando uma das maiores populações de pets do mundo.
  • Esse contingente impulsiona um mercado bilionário e altamente competitivo, no qual convivem lojas de bairro, grandes redes especializadas e plataformas de e-commerce.
  • Nesse contexto, Petz e Cobasi anunciaram em 2024 um acordo de fusão, aprovado em junho de 2025 pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), embora ainda haja recursos que podem atrasar a aprovação definitiva.

O Brasil abriga mais de 100 milhões de animais de estimação, formando uma das maiores populações de pets do mundo. Esse contingente impulsiona um mercado bilionário e altamente competitivo, no qual convivem lojas de bairro, grandes redes especializadas e plataformas de e-commerce.

Nesse contexto, Petz e Cobasi anunciaram em 2024 um acordo de fusão, aprovado em junho de 2025 pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), embora ainda haja recursos que podem atrasar a aprovação definitiva.

Segundo Aline Penna, diretora financeira da Petz, a fusão tem como objetivo enfrentar a competição crescente com marketplaces e pequenas redes informais.

“As duas empresas disputavam os mesmos pontos de venda ou por preço no e-commerce. Hoje, nossos grandes concorrentes são o pequeno varejo e plataformas como Amazon e Mercado Livre”, disse.

Rafael Rodrigues, CFO da Cobasi, acrescentou que a integração responde a um consumidor cada vez mais digital, que exige melhores condições de preço, serviço e qualidade.

As megalojas Petz e Cobasi faturaram juntas cerca de R$ 7 bilhões em 2024, representando 9% do setor, atrás apenas de clínicas, hospitais veterinários e pet shops de pequeno e médio porte. Por sua vez, as lojas de bairro concentram quase metade do mercado, com R$ 36 bilhões em faturamento.

Nesse cenário, pequenos empreendedores buscam parcerias estratégicas para se manter competitivos. Rodrigo Albuquerque, CEO da Petland, afirmou que “o pequeno se sente na necessidade de buscar um parceiro” e revelou que a procura por franquias da rede aumentou 25% após o anúncio da fusão.

A operação enfrenta resistência da Petlove, que recorreu da decisão do Cade. Para a CEO Talita Lacerda, a fusão pode reduzir a concorrência, prejudicando consumidores e pequenos negócios.

“Com competição, o preço é mais acessível e há mais variedade e qualidade de produtos e serviços”, destacou.

A empresa também participa da campanha do Instituto Caramelo contra monopólios no setor.

Em nota, Petz e Cobasi afirmaram que as críticas “distorcem a análise do Cade” e garantiram que a fusão não prejudicará a concorrência.

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O setor pet brasileiro cresceu acima de dois dígitos entre 2020 e 2023, impulsionado pela pandemia, e registrou avanço de 9% em 2024, sinalizando estabilidade. Para se destacarem, as empresas adotam estratégias diferentes.

A Petz aposta em marcas próprias e no uso de suas 260 lojas como centros de distribuição, integrando operação física e digital. A Cobasi investe em tecnologia para entregas rápidas, com 95% das vendas digitais saindo das lojas e entregas em até uma hora em algumas regiões.

A Petland foca em serviços de banho e tosa, que garantem fidelização e margens maiores, enquanto a Petlove mantém o foco em soluções digitais, como clube de assinatura, marketplace de serviços e planos de saúde para pets.

O setor continua atraente, e tanto as grandes redes quanto os pequenos empreendedores buscam se adaptar a tendências de consumo e novas formas de relacionamento com os clientes, oferecendo variedade, conveniência e qualidade para atender a um público cada vez mais exigente.

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