Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
OranjeBTC estreia na B3 e aposta em educação para consolidar ‘Padrão Bitcoin’
Publicado 07/10/2025 • 10:25 | Atualizado há 3 horas
Paramount Skydance irá adquirir a Free Press, fundada por Bari Weiss
Suprema Corte rejeita apelação de Ghislaine Maxwell por condenação de cumplicidade com Epstein
Jim Cramer comenta sucesso de empreendedor que criou império de burritos na Índia e fatura US$ 23 milhões por ano
Administração Trump retoma perdão de empréstimos estudantis
França mergulha em nova crise política e não há perspectiva imediata para saída
Publicado 07/10/2025 • 10:25 | Atualizado há 3 horas
KEY POINTS
“O futuro do dinheiro será descentralizado”, afirma Rudá Pellini, fundador da Arthur Inc
Pixabay.
A OranjeBTC faz sua estreia na B3 nesta terça-feira (7), marcando a chegada da primeira companhia do país com 100% do negócio ligado ao Bitcoin (BTC). Listada sob o ticker OBTC3, a empresa inicia as negociações com 3.675 bitcoins em tesouraria, avaliados em cerca de US$ 457 milhões (R$ 2,4 bilhões).
O movimento é inédito também pela forma como ocorreu: a OranjeBTC chegou ao mercado de capitais por meio de um “IPO reverso”, ao adquirir o controle da Intergraus, um tradicional cursinho pré-vestibular de São Paulo, pertencente ao grupo Bioma Educação, por R$ 15 milhões. Na prática, o modelo permite a entrada na bolsa sem a necessidade de um processo formal de abertura de capital.
Fundada por Guilherme Gomes, ex-analista da Bridgewater Associates e da Swan Bitcoin, a empresa combina experiência em finanças globais com uma estratégia integralmente voltada ao Bitcoin. Gomes, que afirma ter 100% do próprio portfólio pessoal em BTC, defende uma tese de longo prazo de acumulação e transparência.
“A volatilidade não é um problema — é parte essencial da operação. O importante é ter perspectiva de longo prazo e disciplina para atravessar os ciclos do mercado”, disse o executivo.
A OranjeBTC atua sobre dois pilares: tesouraria e educação.
De um lado, busca acumular a maior posição corporativa de Bitcoin da América Latina, inspirando-se na norte-americana MicroStrategy, de Michael Saylor, que detém mais de 640 mil BTC.
De outro, aposta em educação e disseminação do conhecimento sobre o Bitcoin, oferecendo cursos, eventos, publicações e pesquisas sobre o papel da moeda digital no sistema financeiro global.
A companhia pretende também desenvolver programas educacionais formais e contínuos, abordando finanças, economia, teoria dos jogos, redes e o protocolo Bitcoin, com foco em formação profissional e institucional.
“Nosso mandato é promover o entendimento do Padrão Bitcoin de forma rigorosa, sem especulação, com clareza e relevância de longo prazo”, afirmou a empresa em comunicado.
Além do público geral, a OranjeBTC quer ampliar o acesso institucional ao Bitcoin. A companhia pretende criar pontes com fundos de pensão, seguradoras e gestoras, oferecendo alternativas reguladas de exposição ao ativo por meio dos mercados de capitais latino-americanos.
A empresa também planeja apoiar startups e empreendedores voltados à expansão do ecossistema Bitcoin na região.
“É assim que criamos valor duradouro: combinando o ativo mais sólido do planeta com a força mais poderosa dos mercados — a educação”, destacou Gomes.
Em fato relevante divulgado nesta segunda-feira (6), a OranjeBTC informou a aquisição de 25 bitcoins adicionais, ao preço médio de US$ 112,5 mil por unidade, totalizando US$ 2,8 milhões (R$ 15,5 milhões).
Com a nova compra, a empresa passou a deter 3.675 BTC em caixa, ao custo médio agregado de US$ 105,3 mil por unidade, reforçando a estratégia de posicionamento de longo prazo.
“A aquisição está alinhada com nossa política de manter uma posição relevante em Bitcoin, de forma prudente e transparente”, afirmou o CEO.
O Conselho de Administração da OranjeBTC reúne nomes de destaque no mercado financeiro: Eric Weiss (ex-Morgan Stanley), Fernando Ulrich (economista e autor de Bitcoin: a moeda na era digital), Julio Capua (ex-sócio da XP) e Josh Levine (vice-presidente da BlackRock).
A empresa é registrada como OranjeBTC S.A. – Educação e Investimento, com sede em São Paulo, e integra executivos com passagens por instituições como Bridgewater, BlackRock, XP Investimentos, Bioma Educação e Swan Bitcoin.
O nome “Oranje” — “laranja”, em holandês — reflete tanto a identidade visual do Bitcoin quanto a história financeira da Holanda, país que deu origem às primeiras bolsas de valores modernas.
“Estamos exportando algo diferente: não a laranja da agricultura paulista, mas a Oranje da revolução financeira do século XXI”, diz o texto institucional da companhia.
Para a empresa, o Brasil se tornará um polo de referência em adoção e regulação do Bitcoin na América Latina.
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
OranjeBTC estreia na B3 e aposta em educação para consolidar ‘Padrão Bitcoin’
InterCement tem plano de recuperação aprovado por credores e inicia reestruturação de R$ 10 bilhões
China pausa compra de soja dos EUA e Brasil amplia presença como principal fornecedor, mostra estudo americano
Soja: suspensão chinesa aos EUA valoriza produto brasileiro, mas ameaça preço interno e alerta para risco de excedente se bloqueio cair
EXCLUSIVO: IA vai transformar relação entre trabalho e tecnologia em quatro anos, diz presidente da IBM América Latina