Criptomoedas: bitcoin recua após bater recorde histórico

O bitcoin registrava queda na tarde desta terça-feira (7), corrigindo parte dos ganhos obtidos na véspera, quando rompeu pela primeira vez o patamar de US$ 126.000 (cerca de R$ 673.545,60, na cotação atual).

Os investidores seguem atentos à paralisação do governo dos Estados Unidos, enquanto avaliam as declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed), o banco central americano.

Perto das 16h (horário de Brasília), o bitcoin recuava 3,83%, cotado a US$ 121.280,41 (R$ 648.323,51), enquanto o ethereum tinha queda de 4,79%, negociado a US$ 4.480,11 (R$ 23.944,42), segundo dados da Coinbase. Outras criptomoedas, como XRP e Solana, também acumulavam perdas no mesmo período.

Análise das correlações de mercado e busca por ativos alternativos

De acordo com a BlackRock, antigas correlações negativas, como entre títulos e ações, estão perdendo força. Por isso, investidores buscam alternativas para enfrentar esse novo cenário, apostando em ativos como ouro e bitcoin, diz a gestora.

Assim, os traders vêm incluindo cada vez mais essas opções nos portfólios, “já que os tradicionais investimentos de proteção perderam parte da eficácia”, conclui o relatório.

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A Navallier também faz um paralelo entre ouro e criptomoedas, enxergando os dois ativos atraindo recursos que antes iriam para outros investimentos e ganhando força nas últimas semanas. O Deutsche Bank vai além e afirma que, até 2030, o bitcoin pode dividir espaço com o ouro nos cofres dos bancos centrais, consolidando-se como reserva estratégica, cada vez mais legítima à medida que a liquidez e a regulação avançam.

Novidades do mercado de criptomoedas

Nesta terça-feira, a Intercontinental Exchange (ICE), controladora da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), anunciou que planeja investir até US$ 2 bilhões (R$ 10,691 bilhões) na Polymarket, plataforma de apostas baseada em cripto e blockchain, voltada para previsões de mercado.

Os investidores também acompanham de perto o shutdown do governo norte-americano, que chega hoje ao sétimo dia e continua sem previsão de término. O presidente dos EUA, Donald Trump, declarou que o líder da oposição no Senado é “incapaz de chegar a um acordo”.

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Chico Fireman

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