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Forças de defesa de Israel anunciam que acordo de cessar-fogo em Gaza já está em vigor
Publicado 10/10/2025 • 07:08 | Atualizado há 8 horas
Publicado 10/10/2025 • 07:08 | Atualizado há 8 horas
As forças de defesa de Israel disseram na sexta-feira (10) que o acordo de cessar-fogo em Gaza entrou em vigor a partir das 12 horas (6 horas de Brasília), com a retirada de parte das tropas da região, como parte do plano de paz do presidente dos EUA, Donald Trump.
O anúncio ocorre logo após o governo de Israel aprovar um acordo com o grupo militante palestino Hamas, abrindo caminho para a primeira fase de um cessar-fogo e o retorno de todos os reféns restantes.
O gabinete israelense ratificou o acordo nas primeiras horas da manhã de sexta-feira, logo após Trump e o negociador do Hamas, Khalil al Hayya, declararem que a guerra em Gaza havia terminado.
“O governo acaba de aprovar o arcabouço para a libertação de todos os reféns — os vivos e os mortos”, disse o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu em uma publicação nas redes sociais do X.
Segundo os termos da iniciativa de Trump para acabar com a guerra em Gaza, esperava-se que o exército israelense se retirasse de Gaza em 24 horas.
O acordo de cessar-fogo ocorre após uma guerra brutal de dois anos que provocou protestos globais, abalou o Oriente Médio e deixou Israel cada vez mais isolado no cenário internacional.
Cidadãos palestinos e israelenses foram vistos expressando alívio com o anúncio da suspensão das hostilidades no enclave, embora os detalhes de como o acordo inaugurará um período de paz duradoura ainda não estejam claros.
A Defesa Civil de Gaza alertou os cidadãos na sexta-feira para não retornarem às áreas de fronteira da Cidade de Gaza até que um anúncio oficial seja feito sobre a retirada das Forças de Defesa de Israel.
“Pedimos a todos que cumpram as normas para sua segurança e para facilitar o trabalho das equipes de emergência e das autoridades de campo”, disse o porta-voz oficial da Defesa Civil de Gaza
via Telegram.
Sanam Vakil, diretor do Programa do Oriente Médio e Norte da África na Chatham House, disse que Trump está reivindicando o acordo como uma vitória e buscando cumprir sua promessa de campanha de pôr fim ao conflito.
“Ao mesmo tempo, porém, ele exerceu pressão considerável sobre Benjamin Netanyahu — algo que seu antecessor, o presidente [Joe] Biden, não estava disposto ou não conseguia fazer. Isso é o que há de novo aqui”, disse Vakil à CNBC, na sexta-feira.
“E essa pressão constante será realmente necessária sobre todas as partes, tanto o Hamas quanto Israel, para manter as negociações em andamento, para nos levar à segunda fase e, finalmente, para ver um desfecho que proporcione segurança a Israel e soberania e autonomia aos palestinos sobre seu território. Esperançosamente, com um Estado palestino no final”, disse Vakil.
Trump, que disse estar “muito orgulhoso” de anunciar que Israel e o Hamas assinaram a primeira fase de seu plano de paz no início da semana, pretende viajar para o Oriente Médio no fim de semana.
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