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Fusões e aquisições aquecem mercado da biotecnologia nos EUA e focam na área de medicamentos
Publicado 11/10/2025 • 20:11 | Atualizado há 8 horas
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Publicado 11/10/2025 • 20:11 | Atualizado há 8 horas
KEY POINTS
O setor de biotecnologia nos EUA é um dos mais ativos em fusões e aquisições (M&A), impulsionado pela busca por novas terapias, patentes e expansão de portfólio. Segundo um grupo de jornalistas e especialistas do setor ouvidos pela CNBC, 2025 foi um ano particularmente muito ativo, com mais de 10 negociações que já ultrapassam os US$ 500 milhões quando o assunto são empresas de capital aberto.
Em meio ao aquecimento do setor, um dos fatores que deve dar ainda mais vigor às fusões e aquisições entre empresas de biotecnologia está o anúncio do presidente Donald Trump, de um acordo para reduzir ou equiparar com outros países os preços de 95% dos medicamentos americanos. A expectativa é a de que os EUA esteja caminhando para um recorde no número de empresas que fundem capital ou que adquirem o controle de outras, sejam menores ou potencialmente concorrentes. Há pelo menos 40 nessa lista de “candidatos a curto prazo” a entrar nos processos de fusão e aquisição.
Algumas dessas empresas são um pouco maiores, como a Inzamid. E depois, a lista vai diminuindo de acordo com a capitalização de mercado e também com a receita, assim como Abivax, Cytokinetics e Vaxcite.
Esse é um movimento que agrega diferentes tipos de empresas de biotecnologia, incluindo as que compõem a “Big Pharma” americana – grandes conglomerados que adquirem startups de biotecnologia ou empresas de médio porte para obter acesso a novas tecnologias, pipelines de medicamentos inovadores e para preencher lacunas em suas próprias áreas de pesquisa e desenvolvimento. Fazem parte desse bloco a Pfizer (que adquiriu a Seagen, da área de farmácia oncológica), Johnson & Johnson, Merck & Co., AbbVie (compou a Allergan), Bristol Myers Squibb (aquisição da Celgene), Eli Lilly and Company e Gilead Sciences.
Há também as grandes empresas de biotecnologia, que já são estabelecidas no setor, mas buscam crescer ainda mais, adquirir concorrentes, expandir para novas áreas terapêuticas ou obter tecnologias complementares, como a Amgen (aquisição da Horizon Therapeutics), Biogen e Regeneron Pharmaceuticals.
Embora não sejam “empresas operacionais” de biotecnologia, os fundos de capital de risco (venture capital) e private equity também desempenham um papel vital ao investir em startups, muitas vezes preparando-as para uma futura aquisição por uma Big Pharma ou Big Biotech. Eles também podem adquirir empresas de biotecnologia de menor porte para reestruturar e vender futuramente.
O lado chinês
O grupo de jornalistas e especialistas do setor ouvidos pela CNBC também analisam as consequências da guerra comercial entre EUA e China dentro das fusões e aquisições no mercado biotecnológico, e o quanto as duas indústrias perdem com isso.
Há o fato de que alguns dos negócios feitos no setor foram com empresas chinesas de biotecnologia, entre negócios de moléculas, parcerias e acordos de licenciamento. Isso será ruim ou ainda melhor para a biotecnologia dos Estados Unidos? Se os negócios chineses pararem de acontecer, mais negócios acontecerão nos Estados Unidos?
O ponto principal da China, segundo eles, é que o desenvolvimento de medicamentos em Pequim é um pouco mais acelerado, talvez com um pouco menos de burocracia, cronogramas e projetos de ensaios clínicos. Para eles, não é possível, na verdade, prever algum tipo de declínio na China só porque há um aquecimento do mercado no setor nos Estados Unidos.
Mas sobre um fator não há dúvida – as fusões e aquisições no setor de biotecnologia podem ter um aquecimento ainda maior se a indústria farmacêutica se sentir como setor de fato vital dentro da economia americana.
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