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Ramon Dino faz história, vence o Mr. Olympia e impulsiona novo boom da indústria fitness
Publicado 12/10/2025 • 08:18 | Atualizado há 6 horas
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Publicado 12/10/2025 • 08:18 | Atualizado há 6 horas
KEY POINTS
Remon Dino posa no centro do palco. Reprodução X RamonDinopro2
O Brasil entrou para a história do fisiculturismo na madrugada de sábado para domingo (12). Em Las Vegas, Ramon “Dino” Queiroz, de 30 anos, venceu a categoria Classic Physique do Mr. Olympia 2025, o campeonato mais prestigiado do mundo, e se tornou o primeiro brasileiro campeão masculino da competição.
O acreano superou o alemão Mike Sommerfeld e o norte-americano Terrence Ruffin, conquistando o título e um prêmio de US$ 100 mil (cerca de R$ 552 mil). O pódio foi completado por Josema Muñoz e Niall Darwen.
Dino já vinha sendo apontado como favorito após liderar as prévias realizadas na manhã de sábado. Durante o confronto final, o atleta mostrou uma combinação de simetria e densidade muscular que o colocou à frente dos concorrentes.
A vitória marca um momento histórico: até então, o país havia conquistado 14 títulos no Olympia, todos femininos — incluindo as vitórias recentes de Natália Coelho (Women’s Physique) e Eduarda Bezerra (Wellness).
Natural de Rio Branco (AC), Ramon cresceu em uma região periférica e começou no esporte por meio da calistenia, o treino com o peso do próprio corpo. Em 2016, iniciou na musculação e, dois anos depois, se tornou profissional.
Desde 2021, quando estreou no Olympia, Dino não saiu do top 5 mundial. Foi quinto em 2021, vice em 2022 e 2023 — atrás da lenda canadense Chris Bumstead (CBum) — e quarto em 2024.
Casado com a também atleta Vitória Viana, o brasileiro treina sob supervisão de Fabrício Pacholok, com André Pierin no preparo de poses e Chris Aceto na nutrição.
A vitória de Ramon Dino acontece em meio à ascensão da economia do bem-estar, que segundo a McKinsey & Company, já movimenta US$ 2 trilhões globalmente e cresce impulsionada pelas gerações Y e Z.
A consultoria aponta que o público mais jovem enxerga o fitness não apenas como estética, mas como estilo de vida e investimento em saúde mental e desempenho. No Brasil, academias, suplementos e plataformas digitais de treino surfam essa tendência, com crescimento anual de dois dígitos.
Especialistas do setor avaliam que a conquista de Dino deve fortalecer marcas de nutrição esportiva, vestuário fitness e academias premium — especialmente em um momento em que o país se consolida como um dos maiores mercados consumidores de suplementos e academias da América Latina.
De acordo com a Associação Brasileira de Academias (ACAD Brasil), o país já é o segundo maior mercado de academias do mundo, com mais de 32 mil unidades e 9 milhões de frequentadores ativos, atrás apenas dos Estados Unidos. O setor movimenta cerca de R$ 10 bilhões por ano e cresce com o avanço das modalidades híbridas, que combinam treinos presenciais e digitais.
A expansão da chamada “cultura wellness” também impacta a economia de forma transversal, movimentando áreas como alimentação saudável, moda esportiva, tecnologia de performance e turismo de bem-estar. Para especialistas, o título de Ramon Dino pode servir como catalisador desse movimento, reforçando a presença do Brasil como referência global em performance física e estilo de vida saudável.
Acompanharemos o desempenho das ações da rede de academias SmartFit no pregão desta segunda-feira. Na sexta, o papel SMFT3 fechou avaliado em R$ 24,35 na B3.
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