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“Escola do Mecânico” transformou falta de mão de obra qualificada em negócio de impacto social e rentabilidade
Publicado 12/10/2025 • 18:35 | Atualizado há 5 horas
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Publicado 12/10/2025 • 18:35 | Atualizado há 5 horas
KEY POINTS
A reparação automotiva, por muito tempo dominada por homens e oficinas familiares, começa a ganhar uma nova cara e – um novo comando. À frente da Escola do Mecânico, Sandra Nalli transformou a falta de mão de obra qualificada em um modelo de negócios que une impacto social e rentabilidade.
Criada a partir de um projeto desenvolvido na Fundação Casa, a rede especializou-se em formar profissionais para suprir a carência crescente do setor automotivo. Hoje, soma 50 unidades entre escolas próprias e franquias, com planos de chegar a todos os estados brasileiros nos próximos cinco anos.
“Sempre digo que meu negócio nasceu de uma necessidade e virou um propósito”, disse ela em entrevista à Agência DC News (veja mais abaixo). A força da expansão se reflete nos números. Em 2024, a Escola do Mecânico faturou R$ 62 milhões e prevê alcançar R$ 82 milhões neste ano — avanço de 32%. O mesmo ritmo é observado nas matrículas, que seguem em alta no país. Ao todo, mais de 125 mil estudantes já passaram pelas salas de aula, e 20 mil devem ser formados até o fim do ano.
E o caminho até aqui foi longo. Desde os 14 anos dirigindo o Fusca vermelho do pai, Sandra Nalli iniciou sua trajetória na reparação automotiva. Começou como jovem aprendiz em uma rede de oficinas e, por quase 20 anos, enfrentou preconceito e resistência por ser mulher em um setor historicamente masculino. Porém, sabia que podia fazer diferente com o próprio negócio: capacitando profissionais da área.
“Vejo um futuro em que mulheres estarão cada vez mais em posições estratégicas, não apenas ocupando espaços, mas definindo agendas”, disse. E assim tem sido.
Hoje, mais da metade das unidades da escola é comandada por mulheres – e, para Sandra, esse é o verdadeiro diferencial competitivo. A diversidade, diz ela, “não é pauta social, é estratégia de crescimento”. O trabalho foi mantido com recursos próprios até 2021, quando recebeu um aporte de R$ 1 milhão da Yunus Corporate – conhecida por financiar ações de alto impacto social.
De acordo com Sandra, ser selecionada pelo projeto foi um marco, já que poucos negócios fundados por mulheres haviam recebido esse tipo de investimento. Além das salas de aula, a Escola do Mecânico lançou um aplicativo para conectar estudantes e ex-alunos a vagas de emprego, fortalecendo o elo entre formação e empregabilidade.
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