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Brasil deve colher safra recorde de 354,7 milhões de toneladas de grãos na próxima safra
Publicado 14/10/2025 • 13:16 | Atualizado há 6 horas
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Publicado 14/10/2025 • 13:16 | Atualizado há 6 horas
KEY POINTS
O Brasil deve registrar nova safra recorde de grãos em 2025/26, segundo o primeiro levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgado nesta terça-feira (14).
A estimativa é de 354,7 milhões de toneladas, um aumento de 0,8% sobre o ciclo anterior, que já havia sido o maior da série histórica. A área plantada deve avançar 3,3%, chegando a 84,4 milhões de hectares.
A soja segue como principal cultura do país, com 177,6 milhões de toneladas previstas, alta de 3,6% na área e crescimento sobre as 171,5 milhões colhidas em 2024/25. As chuvas de setembro favoreceram o início do plantio, com 11,1% da área nacional já semeada até o levantamento, e ritmo acelerado em Paraná (31%) e Mato Grosso (18,9%).
O milho também deve expandir sua produção, com 138,6 milhões de toneladas nas três safras e 22,7 milhões de hectares plantados. A primeira safra deve crescer 6,1% em área, totalizando 25,6 milhões de toneladas. No Sul, o plantio está adiantado: 83% da área no Rio Grande do Sul, 84% no Paraná e 72% em Santa Catarina já estavam semeadas até 11 de outubro.
Para o arroz, a Conab projeta redução de 5,6% na área, com 11,5 milhões de toneladas esperadas. No feijão, a produção deve ficar estável em 3 milhões de toneladas, somando as três safras. A primeira safra deve ter queda de 7,5% na área plantada, concentrando o plantio inicial em São Paulo e no Sudeste.
Entre as culturas de inverno, o trigo deve somar 7,7 milhões de toneladas, queda de 2,4%, reflexo da redução de 19,9% na área cultivada devido a condições climáticas adversas.
As exportações de milho devem subir de 40 milhões para 46,5 milhões de toneladas, impulsionadas pela maior oferta e pela demanda do setor de etanol de milho. O consumo interno também deve crescer, de 90,5 milhões para 94,5 milhões de toneladas.
Já a soja deve manter o Brasil como maior exportador global, com embarques acima de 112 milhões de toneladas e aumento no processamento interno, projetado em 59,6 milhões de toneladas, estimulado pela produção de biodiesel e pela demanda por proteína vegetal.
Mesmo com área menor, o arroz deve manter boa oferta doméstica e aumentar as exportações, estimadas em 2,1 milhões de toneladas, frente a 1,6 milhão na safra anterior. O consumo interno deve permanecer estável, em torno de 11 milhões de toneladas.
Com base nos dados da Conab, o ciclo 2025/26 consolida o Brasil como um dos maiores produtores agrícolas do mundo, com crescimento contínuo em produtividade e diversificação da pauta exportadora.
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