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Retorno ao trabalho presencial pode levar 93% dos profissionais brasileiros a deixar o emprego
Publicado 15/10/2025 • 10:03 | Atualizado há 1 dia
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Publicado 15/10/2025 • 10:03 | Atualizado há 1 dia
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De acordo com o estudo, se a organização optar pelo retorno ao modelo 100% presencial, os colaboradores podem enxergar a medida como uma exigência extra, sobretudo em funções que poderiam ser totalmente remotas.
Entre os profissionais que trabalham cinco dias por semana remotamente, 93% considerariam deixar a empresa se o home office fosse totalmente eliminado, segundo uma pesquisa conjunta do Insper e da Robert Half. Mesmo uma redução parcial na flexibilidade eleva a intenção de saída para 77%.
O estudo também mostra que profissionais que trabalham apenas um dia por semana home office também aumentam a intenção de saída se perderem essa flexibilidade. Nesse grupo, 41% considerariam deixar a empresa mesmo que o regime atual fosse mantido, possivelmente refletindo o desejo de mais dias de teletrabalho
Diferenças de gênero também foram identificadas: mulheres demonstraram maior propensão a deixar suas organizações do que homens, tanto em cenários de perda parcial quanto total do trabalho remoto.
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Dois fatores ajudam a explicar esses resultados. O primeiro é a percepção de quebra de um “contrato psicológico”: expectativas criadas durante a pandemia em torno da flexibilidade no trabalho podem ser vistas como um direito adquirido. Segundo o estudo, 74% dos participantes que trabalham remotamente em tempo integral perceberiam essa quebra caso o home office fosse eliminado.
O segundo fator é a perda concreta de benefícios tangíveis proporcionados pelo trabalho remoto, como economia de tempo no deslocamento (97%), melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional (90%), economia financeira (81%) e redução do estresse (78%). Para muitos, a eliminação do modelo remoto representa não apenas uma mudança de local, mas a perda de autonomia e qualidade de vida associadas a esse formato de trabalho.
De acordo com o estudo, se a organização optar pelo retorno ao modelo 100% presencial, os colaboradores podem enxergar a medida como uma exigência extra, sobretudo em funções que poderiam ser totalmente remotas.
“Nesses casos, exigir presença física integral representa um custo adicional que precisará ser compensado, seja com benefícios extras, salários mais altos ou oportunidades de crescimento, para manter a atração e a retenção de talentos. Essa compensação tende a ser ainda mais relevante em áreas com escassez de profissionais”, conclui.
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