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Atraso nas chuvas pode comprometer safra e atrasar ‘safrinha’ de milho, temem produtores de Mato Grosso
Publicado 16/10/2025 • 09:44 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 16/10/2025 • 09:44 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Foto: Bruno Lopes/ Aprosoja MT
Foto: Bruno Lopes/ Aprosoja MT
O atraso na regularização das chuvas em Mato Grosso acendeu o alerta da Associação dos Produtores de Soja e Milho do estado (Aprosoja MT) para os riscos à safra 2025/26 de soja.
Mesmo com o fim do vazio sanitário (período em que é proibido plantar ou manter plantas vivas de uma determinada cultura, com o objetivo de interromper o ciclo de pragas e doenças) em 6 de setembro, dados do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostram que menos de 25% das áreas haviam sido semeadas até a última atualização, bem abaixo do ritmo esperado para o período.
Segundo a Aprosoja, a irregularidade das precipitações tem limitado as operações de campo e elevado o risco de falhas de estande, necessidade de replantio e estreitamento da janela para o cultivo do milho de segunda safra.
O presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber, disse que o avanço do plantio chegou a cerca de 21%, mas as previsões de chuva “não têm se confirmado”.
“Havia uma expectativa de aceleração do plantio após a segunda quinzena de setembro, mas já estamos na segunda quinzena de outubro e as chuvas ainda não se regularizaram. Há regiões com mais de 10 dias de estiagem, o que pode causar má distribuição de plantas ou até replantio. Tem sido um plantio desafiador porque, apesar do ritmo acelerado, ainda falta segurança climática”, afirmou.
A entidade reforça que a regularização das chuvas é essencial para garantir o avanço do plantio e a preservação da janela ideal para o milho safrinha, cultura que ganha cada vez mais relevância na economia do estado.
“Tivemos áreas que receberam chuva apenas poucos dias após o plantio. Essas plantas tendem a crescer menos e apresentar falhas de estande, o que pode reduzir produtividade e afetar a produção estadual”, explicou Beber. “Além disso, o atraso pode comprometer a segunda safra, já que o ideal seria concluir o plantio do milho até 20 de outubro para assegurar uma janela segura de colheita.”
Em um ano de margens apertadas e menor capacidade de investimento, a Aprosoja MT também chama atenção para os efeitos financeiros da necessidade de replantio.
“Replantar custa caro. O produtor precisa decidir se vale o risco de atrasar o milho ou de colher menos soja. E quando as sementes não têm o vigor esperado, as perdas aumentam ainda mais”, disse o presidente.
A entidade afirmou que segue monitorando o avanço da semeadura e defende a ampliação do crédito rural e de mecanismos de apoio financeiro, de forma a mitigar perdas e preservar a viabilidade econômica dos produtores em meio às incertezas climáticas.
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