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Publicado 21/12/2024 • 13:18
KEY POINTS
Sam Altman, CEO da OpenAI.
Reuters.
Na sexta-feira (20), a OpenAI concluiu o “12 Days of Shipmas”, uma campanha de marketing para novas funcionalidades, produtos e demonstrações da companhia, incluindo a Sora, ferramenta de geração de vídeo por IA.
Tudo isso faz parte do plano agressivo de crescimento da OpenAI, que compete com startups e gigantes da tecnologia por uma fatia maior do mercado de IA generativa. Indo para 2025, a OpenAI enfrenta muitos desafios, nenhum maior do que o cofundador Elon Musk, que tem uma startup rival de IA e está prestes a assumir uma grande influência no governo Trump.
Quando o calendário virar, a empresa enfrentará desafios sérios. Mais notavelmente, há o cofundador Elon Musk, que agora dirige a startup rival xAI, e está no meio de uma acirrada batalha legal com o CEO da OpenAI, Sam Altman, que pode ter um grande impacto no futuro da empresa.
Nos últimos meses, Musk processou a OpenAI, apoiada pela Microsoft, e entrou com um processo para impedir a empresa de se converter de uma entidade sem fins lucrativos para uma corporação com fins lucrativos. Em postagens na rede social X, ele descreveu esse esforço como uma “farsa total” e afirmou que “OpenAI é maligna”.
A pressão sobre a OpenAI está em grande parte ligada à sua avaliação de US$ 157 bilhões (aproximadamente R$ 828,3 bilhões), alcançada nos dois anos desde que a empresa lançou seu chatbot viral, o ChatGPT, e deu início ao boom da IA generativa.
A OpenAI fechou sua última rodada de US$ 6,6 bilhões (cerca de R$ 34,8 bilhões) em outubro, preparando-se para competir agressivamente com xAI, além de Microsoft, Google, Amazon e Anthropic em um mercado que deverá ultrapassar US$ 1 trilhão (aproximadamente R$ 5,2 trilhões) em receita dentro de uma década.
Na última quarta-feira (18), a OpenAI deu aos usuários uma nova maneira de interagir com seu chatbot viral: 1-800-CHATGPT. Aqueles nos EUA podem discar o número (1-800-242-8478) para 15 minutos gratuitos por mês, disse a OpenAI, e usuários do WhatsApp em todo o mundo podem enviar mensagens para o chatbot no mesmo número.
A parceria entre OpenAI e Microsoft, que é ao mesmo tempo investidora e provedora de nuvem para a empresa de Sam Altman, tem mostrado sinais de tensão. Após a breve destituição de Altman no ano passado, surgiram relatos de que o CEO da Microsoft, Satya Nadella, não foi previamente informado da decisão. A OpenAI posteriormente ofereceu à Microsoft uma cadeira no conselho sem direito a voto, posição que a empresa renunciou em julho deste ano.
A rivalidade ficou ainda mais evidente em outubro, quando a OpenAI lançou um recurso de busca no ChatGPT, competindo diretamente com ferramentas como o Google e o Bing, da própria Microsoft. Além disso, o relatório anual da Microsoft passou a listar a OpenAI como uma concorrente direta, ao lado de gigantes como Amazon, Apple, Google e Meta.
Por fim, as incertezas sobre o futuro da regulação de IA ganharam novos contornos com Elon Musk sendo nomeado para o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), uma possível entidade de consultoria do governo Trump. Essa posição pode ampliar a influência de Musk sobre políticas públicas e beneficiar suas empresas, incluindo Tesla e SpaceX.
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