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OpenAI endurece regras para deepfakes no Sora 2 após pressão de Bryan Cranston
Publicado 20/10/2025 • 20:29 | Atualizado há 10 horas
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Publicado 20/10/2025 • 20:29 | Atualizado há 10 horas
KEY POINTS
REUTERS/Dado Ruvic/Illustration/File Photo
Laptop com logo da OpenAI
A OpenAI divulgou nesta segunda-feira (20) um comunicado conjunto anunciando que vai atuar ao lado de Bryan Cranston, do SAG-AFTRA e de outros sindicatos de atores para combater deepfakes no seu app de criação de vídeos com inteligência artificial, o Sora.
Segundo o sindicato dos atores dos Estados Unidos, o Screen Actors Guild-American Federation of Television and Radio Artists (SAG-AFTRA), Cranston demonstrou preocupação após aparecerem no app clipes feitos por IA usando sua voz e imagem sem autorização, logo depois do lançamento do Sora 2, no fim de setembro.
“Agradeço à OpenAI pela política e por reforçar as barreiras de proteção. Espero que eles e todas as empresas envolvidas respeitem nosso direito, tanto pessoal quanto profissional, de controlar o uso da nossa voz e imagem”, disse Cranston em nota.
Além do SAG-AFTRA, a OpenAI afirmou que vai trabalhar em parceria com a United Talent Agency (que representa Cranston), com a Association of Talent Agents e com a Creative Artists Agency para aumentar as proteções contra usos não autorizados de IA.
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A CAA e a UTA já haviam criticado a OpenAI pelo uso de materiais protegidos por direitos autorais, dizendo que o Sora representa um risco para seus clientes e para a propriedade intelectual deles.
Na semana passada, a empresa precisou bloquear vídeos de Martin Luther King Jr. no Sora, a pedido da família do líder, depois que usuários criaram representações consideradas desrespeitosas do ícone dos direitos civis.
Zelda Williams, filha do comediante Robin Williams, pediu que parem de enviar para ela vídeos gerados por IA do pai, pouco depois do lançamento do Sora 2.
Desde o lançamento do Sora 2, em 30 de setembro, a postura da OpenAI em relação a direitos autorais e ao uso de imagem vem mudando.
No dia 3 de outubro, o CEO Sam Altman atualizou a política de opt-out do Sora, que antes permitia o uso de material protegido por direitos autorais, a menos que o estúdio pedisse para não usar, e passou a dar aos detentores dos direitos “um controle mais detalhado sobre a criação de personagens”.
No lançamento, o Sora exigia um opt-in para o uso da voz e da imagem de alguém, mas a OpenAI afirmou agora que também está comprometida em “responder rapidamente a qualquer reclamação que receber”.
A empresa reforçou seu apoio ao NO FAKES Act, uma lei federal aprovada para proteger contra réplicas não autorizadas de voz ou imagem feitas por IA.
“A OpenAI está totalmente comprometida em proteger os artistas contra o uso indevido de suas vozes e imagens”, afirmou Sam Altman em comunicado. “Apoiamos o NO FAKES Act desde o início, quando foi apresentado no ano passado, e sempre vamos defender os direitos dos artistas.”
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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