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Carteira de pedidos da Embraer aumenta 38% em um ano e atinge marca histórica
Publicado 21/10/2025 • 08:16 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 21/10/2025 • 08:16 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
A Embraer encerrou o terceiro trimestre de 2025 com uma carteira de pedidos (backlog) recorde de US$ 31,3 bilhões, o maior volume de sua história.
O resultado representa um aumento de 38% na comparação anual, impulsionado pela retomada global da demanda por jatos regionais e executivos, e pela expansão da unidade de Serviços & Suporte.
Segundo a companhia, o desempenho foi sustentado por novos contratos nas áreas de Aviação Comercial e Executiva, além do crescimento contínuo em Defesa & Segurança. No trimestre, a Embraer entregou 62 aeronaves, aumento de 5% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram 59 jatos. No acumulado do ano, as entregas somam 148 unidades, alta de 16% sobre os nove primeiros meses do ano passado.
“Esse desempenho reflete o equilíbrio da nossa estratégia de longo prazo, com crescimento em todas as áreas de negócio e uma carteira diversificada de clientes em vários continentes”, afirmou Gui Paiva, CFO e diretor de Relações com Investidores da Embraer. “Estamos vendo um ciclo sólido de expansão, apoiado por eficiência industrial e fortalecimento da base de serviços.”
A Aviação Comercial atingiu US$ 15,2 bilhões em pedidos firmes, o maior volume desde 2016. O resultado foi 37% superior ao de um ano antes e 16% acima do trimestre anterior, com book-to-bill de 2,7x nos últimos 12 meses — ou seja, as vendas superaram as entregas em quase três vezes no período.
O destaque foi o E195-E2, que passará a integrar as frotas da Avelo Airlines, nos Estados Unidos, e do Grupo LATAM, na América do Sul. A Avelo assinou pedido firme de 50 jatos, com opção de compra de outros 50. Já o grupo chileno fechou 24 aeronaves firmes, com 50 opções adicionais.
No trimestre, a unidade entregou 20 jatos comerciais, sendo E175 para American Airlines e Republic Airlines, E190-E2 para a Azorra e E195-E2 para Porter, Azorra, Aircastle e Mexicana. A carteira ativa totaliza 490 aeronaves a entregar, distribuídas entre os modelos E175 (200 unidades), E190-E2 (37) e E195-E2 (253).
“A demanda por aeronaves mais eficientes e sustentáveis permanece robusta. O E2 vem se consolidando como o jato mais econômico da categoria e ganhando espaço em mercados importantes como Estados Unidos, Europa e América Latina”, destacou a área de Relações com Investidores da companhia em nota.
A Aviação Executiva registrou backlog de US$ 7,3 bilhões, crescimento de 65% sobre o mesmo trimestre de 2024. Foram 41 entregas entre julho e setembro, repetindo o desempenho do ano anterior.
Durante o trimestre, a Embraer celebrou um marco histórico: a entrega do jato executivo nº 2.000, um Praetor 500 destinado ao departamento de aviação de uma grande empresa. No acumulado do ano, foram 102 aeronaves entregues, o que representa 68% da meta anual — acima da média histórica de 57% registrada no mesmo período nos últimos cinco anos.
A empresa mantém projeção de 145 a 155 entregas no segmento em 2025.
“Atingimos a marca de dois mil jatos executivos entregues, um feito que simboliza a confiança do mercado e a maturidade da nossa linha de produtos”, disse Paiva. “Seguimos ampliando a produção de forma sustentável, com previsibilidade para clientes e fornecedores.”
O segmento de Defesa & Segurança encerrou o trimestre com carteira de US$ 3,9 bilhões, alta de 8% em relação ao ano anterior. A Embraer entregou um novo KC-390 Millennium à Força Aérea Portuguesa e vendeu cinco unidades do A-29 Super Tucano — quatro ao governo do Panamá e uma à norte-americana Sierra Nevada Corporation (SNC), dentro de um programa que pode gerar pedidos adicionais pelo governo dos EUA.
A empresa também ajustou o contrato com a Força Aérea Brasileira, reduzindo de 19 para 18 aeronaves KC-390 o total previsto, para liberar capacidade produtiva destinada a exportações. Pedidos da Suécia (4 aeronaves), Eslováquia (3) e Lituânia (3) ainda não foram contabilizados no backlog, pois os contratos estão em fase de finalização.
A unidade de Serviços & Suporte manteve carteira recorde de US$ 4,9 bilhões, crescimento de 40% em 12 meses. O resultado foi impulsionado por contratos de longo prazo com operadores de jatos comerciais e executivos, envolvendo manutenção, peças, retrofit e programas de modernização.
“Serviços e Suporte tem se consolidado como um dos principais vetores de rentabilidade da Embraer”, avaliou Paiva. “A previsibilidade de receitas e o relacionamento próximo com operadores são pilares do nosso plano de crescimento.”
| Segmento | Backlog 3T25 | Variação anual |
|---|---|---|
| Aviação Comercial | US$ 15,2 bi | +37% |
| Aviação Executiva | US$ 7,3 bi | +65% |
| Serviços & Suporte | US$ 4,9 bi | +40% |
| Defesa & Segurança | US$ 3,9 bi | +8% |
| Total | US$ 31,3 bi | +38% |
A Embraer encerrou o trimestre com resultados operacionais considerados “em linha ou acima das metas internas”, e reafirmou a previsão de entregar entre 222 e 240 aeronaves em 2025.
“A consistência das entregas e o avanço das vendas em múltiplos mercados mostram que estamos preparados para um novo ciclo de expansão”, afirmou o CFO. “Nosso foco para 2026 é nivelar a produção e capturar oportunidades em mobilidade aérea, defesa e sustentabilidade.”
O resultado reflete o melhor momento da Embraer desde a pandemia, com recuperação dos pedidos internacionais e aumento da confiança de companhias aéreas regionais e operadores executivos. A estratégia da fabricante inclui diversificação geográfica das encomendas e maior participação em contratos de suporte, que garantem margens recorrentes.
Segundo analistas de mercado, a combinação de demanda firme, backlog robusto e pipeline de novos projetos coloca a empresa em posição favorável para acelerar o crescimento nos próximos dois anos, especialmente com a expansão do E195-E2 e a consolidação do KC-390 em programas militares internacionais.
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