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Despesa com disputa fiscal no Brasil reduz margem da Netflix no 3º trimestre
Publicado 21/10/2025 • 19:28 | Atualizado há 11 horas
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Publicado 21/10/2025 • 19:28 | Atualizado há 11 horas
KEY POINTS
A Netflix reportou receita de US$ 11,5 bilhões no terceiro trimestre de 2025, alta de 17% em relação ao mesmo período do ano anterior, mas viu sua margem operacional recuar para 28,2%, abaixo da meta de 31,5%. A diferença, segundo o balanço divulgado nesta terça-feira (21), decorre de uma despesa extraordinária de US$ 619 milhões relacionada a uma disputa com autoridades fiscais do Brasil.
As ações da empresa caíram cerca de 7% no pregão estendido desta terça, depois que a empresa divulgou os resultados abaixo do esperado.
O valor de US$ 619 milhões, que cobre autuações de tributos não ligados ao imposto de renda entre 2022 e 2025, foi lançado como custo de receita e reduziu o lucro operacional em mais de cinco pontos percentuais. A companhia afirmou que cerca de 20% do montante refere-se ao exercício de 2025 e que o caso não deverá ter impacto material sobre os resultados futuros.
Mesmo com o efeito contábil, a empresa registrou lucro líquido de US$ 2,55 bilhões e lucro por ação (EPS) de US$ 5,87, crescimento anual de 9%. O fluxo de caixa livre somou US$ 2,66 bilhões, e a dívida líquida ficou em US$ 5,2 bilhões. A plataforma também recomprou 1,5 milhão de ações, ao custo de US$ 1,9 bilhão.
“Não é um imposto específico da Netflix. Nem mesmo é específico do streaming”, disse o diretor financeiro da Netflix, Spence Neumann, na teleconferência de resultados da empresa. “Sem essa despesa, teríamos excedido nossa previsão de lucro operacional e margem operacional para o terceiro trimestre de 2025, e não esperamos que essa questão tenha um impacto material em nossos resultados.”
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A América Latina, onde o Brasil responde pela maior base de assinantes, gerou US$ 1,37 bilhão em receita, crescimento de 10% em relação ao ano anterior — ou 20% em base cambial neutra. A Netflix destacou que a região manteve o ritmo de expansão em assinaturas e engajamento, impulsionada por produções locais e maior integração de conteúdo original latino-americano em seu catálogo global.
No conjunto, a empresa atingiu US$ 5,07 bilhões em receita nos EUA e Canadá (+17%), US$ 3,7 bilhões na Europa, Oriente Médio e África (+18%) e US$ 1,37 bilhão na Ásia-Pacífico (+21%).
O trimestre foi marcado por recordes de audiência: o longa “KPop Demon Hunters” tornou-se o filme mais popular da história da Netflix, com 325 milhões de visualizações, enquanto “Happy Gilmore 2” alcançou 2,9 bilhões de minutos assistidos em seu fim de semana de estreia. O confronto entre Canelo Álvarez e Terence Crawford tornou-se o evento esportivo masculino mais assistido do século, com 41 milhões de espectadores.
A empresa também celebrou seu melhor trimestre de vendas publicitárias, com compromissos dobrados nos Estados Unidos, e prevê duplicar a receita com anúncios em 2025.
Para o quarto trimestre, a Netflix projeta receita de US$ 11,96 bilhões, avanço de 16,7%, e margem operacional de 23,9%, refletindo a normalização dos custos após o impacto fiscal brasileiro. A companhia encerra o ano com uma programação robusta, incluindo a temporada final de “Stranger Things”, novas edições de The Diplomat e Squid Game: The Challenge, além de filmes de Guillermo del Toro, Kathryn Bigelow e Rian Johnson.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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