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Jorge Villanueva, da Alpek Polyester: ‘Sem autossuficiência química, o Brasil não alcançará soberania produtiva’

Publicado 22/10/2025 • 15:07 | Atualizado há 3 horas

KEY POINTS

  • Jorge Villanueva, presidente da Alpek Polyester no Brasil, afirma que o país só poderá fortalecer sua soberania produtiva se alcançar autossuficiência no setor químico, considerado a base da economia brasileira.
  • O executivo destacou que o Programa Especial de Sustentabilidade da Indústria Química (Presiq) é “a única e provavelmente a última oportunidade” para recuperar o setor, que hoje opera com 40% de ociosidade e sem investimentos de modernização.
  • Villanueva aponta que altos custos de gás, carga tributária elevada e necessidade de incentivos fiscais são barreiras que precisam ser resolvidas para que indústrias químicas ampliem produção, reduzam emissões e se mantenham no Brasil.

Durante seminário promovido pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), em Brasília, o presidente da Alpek Polyester no Brasil, Jorge Villanueva, defendeu que o país só poderá fortalecer sua soberania nacional se garantir autossuficiência no setor químico, considerado a base das cadeias produtivas.

“Não podemos pensar na soberania ou autonomia das cadeias produtivas se o Brasil não alcançar autossuficiência no setor químico. O setor é a base da economia brasileira”, afirmou Villanueva nesta quarta-feira (22).

O executivo ressaltou a importância da aprovação do Programa Especial de Sustentabilidade da Indústria Química (Presiq), projeto de lei em tramitação no Congresso, ressaltando que a medida é essencial para evitar o enfraquecimento da indústria. “O Presiq representa a única, e provavelmente a última, oportunidade de recuperar um setor tão relevante para o país”, destacou.

Villanueva alertou que a indústria química brasileira opera com uma taxa de ocupação de apenas 60%, o que indica 40% de ociosidade, um dos maiores níveis da história. “Esses patamares não são sustentáveis. Hoje as empresas fazem apenas investimentos de manutenção, sem capacidade de modernização, expansão ou redução de emissões. Esses investimentos só serão possíveis com incentivos fiscais previstos no Presiq”, explicou.

O executivo também defendeu avanços na competitividade do gás natural e na redução da carga tributária. “O custo do gás no Brasil é cinco ou seis vezes maior que em países com indústrias químicas fortes. Além disso, a carga fiscal e regulatória é muito mais pesada aqui”, afirmou.

Villanueva afirmou que as negociações com o Congresso e o Executivo avançam, mas ainda enfrentam desafios orçamentários. “O Legislativo e o Executivo entendem a importância do projeto. Agora, é preciso encontrar as contrapartidas que viabilizem o financiamento. Estamos na etapa final das negociações”, concluiu.

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