Criptomoedas: bitcoin opera perto da estabilidade com foco em corte de juros do Fed e EUA-China

O bitcoin operou perto da estabilidade nesta sexta-feira (24), oscilando entre leves ganhos e perdas, em meio ao aumento das apostas por um corte de juros pelo Federal Reserve (Fed), após a divulgação de um índice de preços ao consumidor (CPI) mais brando nos Estados Unidos.

Investidores também aguardam o encontro entre Donald Trump e Xi Jinping na próxima semana.

Por volta das 16h (horário de Brasília), o bitcoin subia 0,01%, cotado a US$ 110.607,11 (cerca de R$ 630.460,53, na cotação atual), enquanto o ethereum avançava 0,53%, a US$ 3.890,30 (R$ 22.174,71), segundo dados da plataforma Binance.

De acordo com a Ripio, o bitcoin mantém fluxo comprador no curto prazo, com resistência nas faixas de US$ 118.700 (R$ 676.590) e US$ 120.780 (R$ 688.446). Caso o movimento se reverta, os principais suportes estão em US$ 108.200 (R$ 616.740) e US$ 105.300 (R$ 600.210).

A leitura mais fraca do CPI elevou a probabilidade de que o Fed reduza os juros em outubro. Para o Bank of America, o dado reforça a chance de uma nova flexibilização monetária: “Na ausência do relatório de empregos de setembro, um corte em outubro parece certo”, afirmou o banco em relatório.

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Segundo o CME Group, a probabilidade de que o banco central americano realize um corte adicional acumulado de 50 pontos-base até o fim de 2025 subiu de 88,1% para 96,7%.

No cenário internacional, o aguardado encontro entre os líderes de EUA e China continua no foco dos mercados. O Swissquote Bank observa que “não há garantia” de que a reunião resultará em uma trégua duradoura, mas será o primeiro encontro presencial desde o retorno de Trump à Casa Branca.

No mercado financeiro, o JPMorgan Chase planeja permitir que clientes institucionais usem participações em bitcoin e ether como garantia para empréstimos até o final de 2025, refletindo o avanço da integração de criptoativos em Wall Street.

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Felipe Pjevac

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