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Empresas com propósito ganham espaço às vésperas da COP30: Sistema B reforça nova lógica de sucesso na economia
Publicado 30/10/2025 • 06:00 | Atualizado há 12 horas
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Publicado 30/10/2025 • 06:00 | Atualizado há 12 horas
KEY POINTS
Em um momento em que o mundo volta os olhos para a COP30, em Belém, o Sistema B realizou em setembro o Encontro+B Amazônia, evento que reuniu líderes empresariais, comunidades, organizações aliadas e cidadãos sob o lema “A raiz do futuro”. O objetivo foi reforçar que o sucesso das empresas deve ser medido não apenas pelo lucro, mas também pelo bem-estar que geram para a sociedade e para o planeta.
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O movimento, que certifica empresas comprometidas com o impacto positivo, atua globalmente com a missão de redefinir o conceito de êxito na economia. Atualmente, mais de 10 mil empresas no mundo, sendo mais de 500 no Brasil, possuem a certificação B.
Segundo Cinthia Gherardi, codiretora executiva do Sistema B Brasil, o processo de certificação avalia como as empresas são geridas de forma ampla, considerando fatores além da geração de lucro. “O B vem de benefícios compartilhados — benefícios para as pessoas, para o planeta, para quem trabalha e para toda a cadeia de valor. É um olhar holístico sobre o impacto da empresa”, explica.
Ela destaca que o movimento está presente em mais de 100 setores da economia, com maior representatividade em bens de consumo e consultoria, mas crescendo também em áreas como construção civil, arquitetura, mobilidade e energia renovável. “São setores críticos, mas que estão se reinventando com soluções sustentáveis e novos modelos de negócio”, afirma.

Cinthia detalha que o processo de certificação envolve mais de 200 pontos de avaliação. “A empresa precisa cumprir requisitos básicos e depois vai pontuando conforme suas práticas. São analisados aspectos como gestão da cadeia de valor, manejo de resíduos e estratégias para reduzir impactos negativos e maximizar os positivos”, explica.
Segundo ela, o ideal é que o impacto positivo esteja integrado ao próprio modelo de negócio. “Quando o impacto está na geração de receita, essas ações nunca são despriorizadas. A empresa vive da geração de impacto positivo, e isso garante perenidade às práticas sustentáveis”, afirma.
O Sistema B levará à COP30 um pacote de propostas e exemplos de empresas que já aplicam práticas sustentáveis de forma concreta. Cinthia destaca que o movimento está alinhado ao espírito da conferência, que será a “COP da implementação”.
“Não basta mais fazer promessas ou compromissos para o futuro. O que levamos são soluções reais, padrões de gestão e casos que mostram como as empresas podem agir agora”, afirma.
O movimento defende que a crise climática é, antes de tudo, uma crise de governança. “Enquanto as empresas não colocarem práticas e políticas sustentáveis no centro de suas estratégias, não haverá mudança duradoura”, ressalta.

Durante a COP30, o Sistema B apresentará o “Manifesto COP30”, documento assinado por empresas do mundo inteiro. O texto propõe a adoção de padrões que vão além da descarbonização, incluindo temas como direitos humanos, biodiversidade e ação coletiva.
“O nosso objetivo é transformar essas práticas em regra, e não em exceção”, diz Cinthia. “Queremos influenciar políticas públicas e fortalecer a governança das empresas para que a sustentabilidade esteja integrada ao DNA dos negócios.”
O movimento reforça que o futuro das empresas e da economia global depende de uma transição que una propósito, responsabilidade e inovação — e que tenha na Amazônia e nas comunidades locais exemplos concretos de transformação.
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