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Mounjaro dispara em vendas e impulsiona balanço recorde da Eli Lilly; ação sobe 3,5%
Publicado 30/10/2025 • 09:18 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 30/10/2025 • 09:18 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
A Eli Lilly registrou resultados recordes no terceiro trimestre de 2025, com desempenho muito acima das expectativas do mercado. A farmacêutica norte-americana reportou receita de US$ 17,6 bilhões, um aumento de 54% em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionada pelo avanço expressivo das vendas dos medicamentos Mounjaro e Zepbound, voltados ao tratamento de diabetes e obesidade.
O lucro líquido somou US$ 5,58 bilhões, alta de 475%, enquanto o lucro por ação ajustado atingiu US$ 7,02, frente aos US$ 1,18 do terceiro trimestre de 2024. O lucro por ação reportado ficou em US$ 6,21, bem acima das estimativas dos analistas. As ações da empresa subiram 3,5% no pré-mercado em Nova York após a divulgação.
Com os resultados robustos, a companhia revisou para cima suas projeções de 2025, passando a estimar receita anual entre US$ 63,0 bilhões e US$ 63,5 bilhões e lucro ajustado entre US$ 23,00 e US$ 23,70 por ação, ante previsão anterior de até US$ 23,00.
“A Lilly entregou outro trimestre forte, com crescimento de 54% em receita impulsionado pela demanda contínua por nossa linha de incretinas”, afirmou o CEO David Ricks. “Seguimos expandindo nossa capacidade produtiva e avançamos com resultados positivos em quatro testes de fase 3 de orforglipron, nosso novo medicamento oral contra obesidade.”
No pré-mercado da bolsa de Nova York as ações da farmacêutica avançam 3,52%, negociadas a US$ 843,80. Com a alta na bolsa, o valor de mercado da Lilly supera novamente os US$ 800 bilhões e a recoloca entre as 15 empresas mais valiosas do mundo, liderando – com folga – o segmento de farmacêuticas.
As receitas nos Estados Unidos subiram 45%, para US$ 11,3 bilhões, com aumento de 60% no volume de vendas. Fora do país, a receita avançou 74%, totalizando US$ 6,3 bilhões, puxada pelo crescimento do Mounjaro nos principais mercados internacionais.
O Mounjaro registrou US$ 6,52 bilhões em vendas, salto de 109% em um ano, superando as projeções de Wall Street. O Zepbound, indicado para perda de peso, teve alta de 184%, chegando a US$ 3,57 bilhões em faturamento. Outro destaque foi o medicamento Verzenio, usado no tratamento de câncer de mama, que cresceu 7%, para US$ 1,47 bilhão.
A Eli Lilly reforçou seus investimentos em produção e inovação. Entre os anúncios recentes estão:
A margem bruta aumentou para 82,9% da receita, beneficiada pelo mix de produtos de alto valor agregado. Os gastos com pesquisa e desenvolvimento cresceram 27%, para US$ 3,47 bilhões, refletindo a expansão do portfólio.
A companhia manteve a taxa efetiva de imposto ajustada em 17,7%, enquanto o retorno operacional (performance margin) projetado subiu para 45% a 46% no ano.
Com o domínio crescente no mercado global de medicamentos GLP-1, a Eli Lilly consolida sua vantagem competitiva sobre a rival Novo Nordisk, principal concorrente no segmento de obesidade e diabetes.
A empresa aposta agora na pílula oral orforglipron para ampliar o acesso ao tratamento e sustentar o ritmo de crescimento. A combinação de forte pipeline, expansão fabril e uso intensivo de IA reforça a posição da Lilly como líder global em inovação farmacêutica.
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