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Pfizer reduz prejuízo, mas receita recua com queda de vacinas e antivirais contra Covid-19
Publicado 04/11/2025 • 13:06 | Atualizado há 6 horas
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Publicado 04/11/2025 • 13:06 | Atualizado há 6 horas
KEY POINTS
A Pfizer registrou receita líquida de US$ 16,7 bilhões no terceiro trimestre de 2025, valor que representa uma queda de 6% em relação ao mesmo período de 2024. O resultado foi impactado principalmente pela redução nas vendas de produtos ligados à Covid-19, como a vacina Comirnaty e o antiviral Paxlovid, que recuaram 19% e 55%, respectivamente.
Mesmo com a pressão sobre as receitas, a farmacêutica reportou lucro líquido ajustado de US$ 2,1 bilhões, revertendo prejuízos registrados em trimestres anteriores e superando as expectativas do mercado. O lucro por ação ajustado (EPS) foi de US$ 0,41, acima do consenso de US$ 0,36.
O CEO Albert Bourla destacou que o trimestre marca “um ponto de inflexão” após dois anos de ajustes pós-pandemia:
“Estamos executando com disciplina nossa estratégia de crescimento sustentável, diversificando o portfólio e posicionando a Pfizer para um novo ciclo de expansão”, afirmou. Segundo Bourla, o foco agora é “converter o pipeline robusto de inovação em novos lançamentos e retornos consistentes aos acionistas”.
O negócio de biomedicamentos (Biopharma) respondeu por US$ 16,3 bilhões do total de receitas, uma queda de 7% em termos operacionais, influenciada pela retração nas terapias relacionadas à Covid-19. Excluindo esses produtos, o portfólio da Pfizer cresceu 11% no trimestre.
Entre os produtos com melhor desempenho, Eliquis (anticoagulante, em parceria com a Bristol Myers Squibb) registrou alta de 22% globalmente, impulsionada pela forte demanda nos EUA e Europa.

O mercado dos Estados Unidos segue sendo o maior da Pfizer, com US$ 10,7 bilhões em receita (-11%), enquanto as operações internacionais cresceram 6%, para US$ 5,96 bilhões, com alta operacional de 2% após ajustes cambiais.
A América Latina, onde o Brasil é um dos principais mercados, integra o bloco de países que sustentaram a retomada de receitas fora dos EUA, especialmente em medicamentos especializados e vacinas não relacionadas à Covid-19.
Na região EMEA (Europa, Oriente Médio e África), a Pfizer teve desempenho sólido em oncologia e doenças raras, enquanto na Ásia-Pacífico o crescimento foi impulsionado por Índia e Coreia do Sul.
| Região | Receita (US$ bi) | Variação A/A | Comentários |
|---|---|---|---|
| Estados Unidos | 10,7 | -11% | Menor demanda por produtos de Covid-19 |
| Internacional | 5,96 | +6% | Crescimento em oncologia e especialidades |
| Global | 16,7 | -6% | Receita total consolidada |
| Fonte: Pfizer Q3 2025 Earnings Report | |||
A unidade Pfizer CentreOne (PC1), dedicada à produção por contrato, cresceu 21%, para US$ 344 milhões. Já a plataforma Pfizer Ignite, voltada a parcerias de inovação, apresentou retração após o encerramento de alguns acordos, sem impacto relevante sobre o resultado consolidado.
A farmacêutica também destacou avanços em seu pipeline de medicamentos, com novos dados clínicos positivos em oncologia, doenças metabólicas e imunologia. Bourla reforçou que a companhia pretende lançar “até 19 novos produtos ou indicações nos próximos 18 meses”, mantendo a meta de “crescimento anual de dois dígitos fora do portfólio Covid”.
Para 2025, a Pfizer reiterou suas projeções de receita anual entre US$ 59,5 bilhões e US$ 61,5 bilhões e lucro ajustado por ação (EPS) entre US$ 2,60 e US$ 2,80, confirmando a orientação anterior.
O CFO David Denton afirmou que a companhia segue priorizando eficiência operacional e redução de custos, com foco em rentabilidade e geração de caixa.
“Estamos entregando progresso tangível na recomposição de margens, preparando o terreno para um novo ciclo de crescimento em 2026 e 2027”, disse.
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