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Ao abrir a Cúpula do Clima, Lula cobra “coragem” de líderes na COP30 e alerta para impacto econômico do aquecimento global
Publicado 06/11/2025 • 12:07 | Atualizado há 3 horas
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Publicado 06/11/2025 • 12:07 | Atualizado há 3 horas
KEY POINTS
Ueslei Marcelino/COP30
O presidente Lula ao lado do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou na abertura da Cúpula do Clima nesta quinta-feira (6), em Belém, evento que antecede a COP30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática. Segundo Lula, a COP30 marcará um ponto de inflexão na diplomacia climática global.
Para ele, a conferência será “a COP da verdade”, na qual os países terão de decidir “se terão ou não a coragem e a determinação necessárias” para enfrentar o aquecimento do planeta.
Lula ressaltou que 2024 foi o primeiro ano em que a temperatura média global ultrapassou 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais e citou projeções da ONU indicando que o mundo pode chegar ao fim do século 2,5ºC mais quente. O impacto econômico, disse, será alto. “O PIB global pode encolher até 30%”, disse o presidente.
“É o momento de levar a sério os alertas da ciência. É hora de encarar a realidade”, completou.
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Para Lula, o mundo enfrenta dois bloqueios que travam o avanço das políticas climáticas. O primeiro é a desconexão entre o debate técnico e a experiência cotidiana das pessoas.
“As pessoas podem não entender toneladas de carbono, mas sentem a poluição”, afirmou. “Podem não assimilar o significado de 1,5ºC, mas sofrem com secas, enchentes e furacões.”
O segundo bloqueio, segundo o presidente, é o descompasso entre o cenário geopolítico e a urgência climática. “Forças extremistas fabricam inverdades para obter ganhos eleitorais e aprisionar as gerações futuras a um modelo ultrapassado, que perpetua disparidades sociais, econômicas e a degradação ambiental”, disse.
Lula ainda acrescentou que rivalidades estratégicas e conflitos armados desviam a atenção e recursos que deveriam ser canalizados para o enfrentamento do aquecimento global.
“Enquanto isso, a janela de oportunidades para agir está se fechando rapidamente”, afirmou o presidente, ressaltando que a crise climática é resultado das mesmas dinâmicas que “fraturaram a sociedade entre ricos e pobres e cindiram o mundo entre países desenvolvidos e em desenvolvimento”.
Antes de Lula, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, discursou na cúpula. Segundo ele, “falta coragem política” para a transição energética. “Não é mais tempo de negociação, é tempo de implementação”, declarou.
Segundo ele, o limite de 1,5º, ao aquecimento do planeta, deve ser mantido e a ONU não desistirá do objetivo.
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