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EUA e Suíça negociam acordo para reduzir tarifas de 39%

Publicado 11/11/2025 • 08:10 | Atualizado há 3 horas

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KEY POINTS

  • A tarifa de 39% foi recebida com desânimo, com líderes empresariais afirmando que estava prejudicando os negócios.
  • As principais exportações da Suíça incluem relógios, joias, máquinas, chocolate e produtos farmacêuticos.
  • As ações das empresas suíças Swatch Group e Richemont foram negociadas em alta na abertura do mercado na terça-feira.

Os EUA e a Suíça estão perto de assinar um acordo comercial para baixar as tarifas de 39% que o presidente Donald Trump impôs ao país em agosto. O presidente confirmou na segunda-feira (10/11) que autoridades da Casa Branca estavam “trabalhando em um acordo para baixar um pouco as tarifas”.  

“Não estabeleci nenhum número, mas vamos trabalhar em algo para ajudar a Suíça”, disse ele a repórteres no Salão Oval. “Nós atingimos a Suíça com muita força. Mas queremos que a Suíça continue bem-sucedida”, acrescentou, dizendo que o país tem sido um “aliado muito bom”.

A tarifa sobre as exportações suíças pode ser reduzida para 15%, igualando a taxa imposta às exportações da UE para os EUA, de acordo com vários relatos da mídia citando fontes próximas às negociações. A Bloomberg informou que um acordo pode ser finalizado em semanas. “Não estamos comentando as discussões em andamento”, disse um porta-voz do Ministério da Economia da Suíça à CNBC, acrescentando que o ministro da Economia suíço, Guy Parmelin, “está em contato regular com as autoridades relevantes nos EUA, incluindo o Representante de Comércio dos EUA (USTR) Jamieson Greer”.

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A CNBC contatou a Casa Branca para mais comentários e aguarda uma resposta. A tarifa foi recebida com consternação na Suíça, cujas principais exportações incluem relógios, joias, máquinas, chocolate, eletrônicos e produtos químicos e farmacêuticos. As ações das empresas suíças Swatch Group e Richemont foram negociadas em alta na abertura do mercado na terça-feira (11/11).

Empresas suíças de alto perfil foram francas sobre os danos que a tarifa estava causando, com o CEO da fabricante suíça de relógios de luxo Breitling dizendo à CNBC que a tarifa era “horrível” para a Suíça. A tarifa de 39% estava entre as mais altas que Trump impôs em sua série de tarifas globais este ano, com o presidente irritado com os desequilíbrios comerciais com os suíços e vários outros países.

De acordo com o Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos, o déficit comercial de bens dos EUA com a Suíça totalizou US$ 38,5 bilhões (R$ 204,4 bilhões) no ano passado. O governo suíço disse que a relação comercial entre os dois era “relativamente equilibrada”, de acordo com uma tradução da CNBC.

“Os EUA têm um superávit de exportação de serviços e a Suíça tem um superávit de exportação de bens”, disse o governo em agosto, acrescentando que seu superávit de bens não está enraizado em práticas comerciais desleais e que mais de 99% dos produtos dos EUA podem ser importados para a Suíça sem estarem sujeitos a tarifas.

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