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Plano de Negócios Rodrigo Loureiro

“Disparate”: CEO do FGC rechaça aumento do limite

Publicado 20/11/2025 • 11:29 | Atualizado há 7 horas

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Rodrigo Loureiro

Rodrigo Loureiro é jornalista especializado em economia e negócios, com experiência nos principais veículos do Brasil e MBA pela FIA em parceria com a B3. Além de comandar esta coluna, é comentarista nos programas Agora e Real Time, nos quais analisa as principais movimentações do mercado.

O CEO do Fundo Garantidor de Crédito praticamente descartou a possibilidade de que o fundo possa aumentar o limite de pagamentos aos investidores que são afetados por problemas bancários – como no caso recente envolvendo o Banco Master.

Em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, Daniel Lima disse que “subir o valor do limite de cobertura não tem embasamento técnico nenhum”. O executivo foi questionado sobre a possibilidade de um aumento do teto de R$ 250 mil para R$ 1 milhão. Para ele, é um “disparate" do ponto de vista técnico.

Lima afirmou que o aumento da cobertura implicaria em uma contribuição maior. “Aí você consegue imaginar quem vai se beneficiar com esse aumento do limite de cobertura e quem é que vai pagar”, disse. “Todo mundo vai pagar, inclusive aqueles 99% que estão abaixo do limite."

A proposta para o aumento da cobertura surgiu no ano passado e foi encabeçada pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI). O senado descartou a possibilidade. Caso tivesse sido aceita, o rombo para o FGC no caso do Master poderia ter sido muito maior e colocaria em risco a totalidade da reserva de liquidez do fundo.

De acordo com dados do FGC de setembro, mais de R$ 2,56 trilhões em depósitos estão cobertos pelo fundo. O valor inclui operações de conta corrente, CDB, RDB, poupança, letras de câmbio, entre outros. Apenas 0,4% das contas contam com valores excedentes à cobertura do FGC.

Pagamento mais restrito?

Questionado sobre a possibilidade futura de uma mudança para que o FGC pague apenas o principal corrigido por índices (atualmente o valor pago inclui o valor principal e os rendimentos até o limite de R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira), Lima se mostrou mais favorável.

“É uma discussão que tem bastante mérito”, disse o CEO, mas ressaltou que “ainda não possui uma decisão técnica” sobre o assunto. Lima afirmou que há formas de “burlar essas regras” e que a restrição precisaria ser efetiva. 

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