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Banco Master não captou empréstimos consignados diretamente da carteira do BRB, afirma defesa de Vorcaro

Publicado 22/11/2025 • 13:12 | Atualizado há 3 horas

KEY POINTS

  • Vorcaro permanece preso desde o dia 17/11 no âmbito da Operação Compliance Zero, da Polícia Federal.
  • Segundo os advogados, o Banco Master não captou diretamente os empréstimos consignados que compunham essas carteiras”.
  • “Assim, as carteiras objeto da investigação criminal jamais foram transferidas definitivamente ao BRB, que não as detém, em razão das ações tempestivas adotadas de boa-fé pelo próprio Banco Master. Assim, não se pode afirmar que o pagamento efetuado pelo BRB esteja vinculado a essas carteiras”, traz outro trecho da nota.

Em nota à imprensa, a defesa do banqueiro Daniel Vorcaro, sócio do Banco Master, alega que a instituição não captou diretamente os empréstimos consignados das carteiras de crédito vendidas ao BRB. Vorcaro permanece preso desde o dia 17/11 no âmbito da Operação Compliance Zero, da Polícia Federal, que investiga a venda supostamente fraudulenta dessas carteiras ao Banco de Brasília.

“Essas carteiras foram previamente adquiridas pelo Banco Master junto a terceiros que atuavam na originação de créditos, prática comum de mercado”, afirma a nota dos advogados do banqueiro. “Isso significa que o Banco Master não captou diretamente os empréstimos consignados que compunham essas carteiras”, completa.

Segundo ainda a nota, “os originadores de crédito eram responsáveis pela averbação das operações junto aos entes pagadores e pelo fornecimento da documentação suporte e de demais documentos eventualmente requeridos pelo comprador, no prazo de até 180 dias”, conforme contrato.

Os advogados sustentam ainda que, como as Cédulas de Crédito Bancário (CCB) já tinham sido efetivamente geradas, o Banco Master podia montar a carteira e fazer a cessão ao BRB, “até porque havia uma série de garantias contratuais que protegiam ambas as partes e permitiam a substituição ou a recompra de eventuais carteiras não performadas. Todas as carteiras cedidas foram devidamente registradas na B3”.

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A defesa alega ainda que, nas operações com documentação fora do padrão, “o Banco Master, de boa-fé”, substituiu as carteiras originadas por terceiros, notificando essas substituições, e iniciou um processo de recompra do saldo remanescente. “Portanto, o BRB não ficou com os créditos originados por terceiros, mas com outras carteiras e ativos do conglomerado Master, que não são objeto da investigação”, afirmam os advogados.

“Assim, as carteiras objeto da investigação criminal jamais foram transferidas definitivamente ao BRB, que não as detém, em razão das ações tempestivas adotadas de boa-fé pelo próprio Banco Master. Assim, não se pode afirmar que o pagamento efetuado pelo BRB esteja vinculado a essas carteiras”, traz outro trecho da nota.

Daniel Vorcaro e outros sócios do banco foram alvo da Operação Compliance Zero, deflagrada pela PF para investigar a concessão de créditos falsos pelo Banco Master, incluindo a tentativa de compra da instituição financeira pelo Banco Regional de Brasília (BRB), banco público ligado ao governo do Distrito Federal.

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