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Justiça francesa pede condenação de Airbus e Air France por acidente do voo Rio-Paris
Publicado 26/11/2025 • 18:37 | Atualizado há 1 hora
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Publicado 26/11/2025 • 18:37 | Atualizado há 1 hora
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Wikimedia Commons
Avião da Air France fazia a rota Rio-Paris quando sofreu falha
O Ministério Público da França voltou a pedir a condenação da Airbus e da Air France pelo acidente do voo AF447, que caiu no Oceano Atlântico em 2009 durante o trajeto Rio–Paris e deixou 228 mortos.
No julgamento de apelação, a promotoria sustenta que falhas técnicas e operacionais atribuídas às duas empresas foram determinantes para a tragédia e pede que a Justiça reverta a absolvição decretada em primeira instância.
Para os procuradores, a Airbus deveria ser responsabilizada pelo congelamento das sondas Pitot, sensores de velocidade que falharam em pleno voo e enviaram informações equivocadas à cabine. A promotoria afirma que o problema era conhecido pela fabricante e que medidas mais eficazes poderiam ter sido adotadas antes de 2009.
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Já a Air France é acusada de não treinar adequadamente seus pilotos para lidar com a perda de indicações de velocidade, situação que exige manobras específicas para evitar o estol (perda de sustentação), que derrubou a aeronave minutos após a entrada em uma zona de turbulência intensa.
Em 2023, um tribunal francês absolveu a Airbus e a Air France por falta de provas de nexo causal direto. No entanto, o MP defende agora que as falhas foram “determinantes” e pede condenação por homicídio culposo. Durante o julgamento de apelação, os presidentes das duas empresas compareceram às audiências, expressaram condolências às famílias, mas reiteraram que não há responsabilidade criminal.
O acidente ocorreu em 1º de junho de 2009. As caixas-pretas, recuperadas dois anos depois, confirmaram que o congelamento das sondas Pitot desorientou a tripulação, que perdeu o controle do Airbus A330 em poucos minutos.
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A decisão final do julgamento de apelação ainda não foi divulgada. As famílias das vítimas, que aguardam há 16 anos o reconhecimento da responsabilidade penal, acompanham o caso de perto.
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