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Economia Brasileira

Indústria segue pessimista apesar de melhora na confiança

Publicado 28/11/2025 • 10:09 | Atualizado há 5 minutos

KEY POINTS

  • Em novembro, nove dos 29 setores demonstram confiança. Em outubro, eram apenas cinco.
  • Empresários de todos os portes de empresas e de três das cinco regiões geográficas continuam sem confiança.
  • Embora a falta de confiança persista, ganhos recentes indicam que o pessimismo começa a perder intensidade.

Divulgação / Mercedes Benz

Máquinas em linha de produção da Mercedes Benz

O número de setores industriais confiantes teve uma pequena ligeira melhora no quadro geral, subindo de cinco para nove em novembro, aponta o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), divulgado nesta sexta-feira (28) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Apesar da reação positiva frente a outubro, o levantamento mostra que a maioria dos 29 segmentos analisados ainda permanece em terreno pessimista.

“A alta da confiança está atrelada, principalmente, à melhora das expectativas dos empresários em relação às próprias empresas e à economia, mas a avaliação da conjuntura atual continua bastante negativa, sobretudo por causa dos juros elevados. Isso ainda segura a retomada do otimismo de forma mais ampla”, explica Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI.

Na ponta positiva, o setor de perfumaria, limpeza e higiene pessoal avançou 6 pontos, assumindo a liderança do otimismo industrial com 56,9 pontos. O movimento foi inverso no segmento de biocombustíveis, que amargou uma queda de 5,9 pontos. Com nota 40,6, o setor tornou-se o mais pessimista do levantamento. Pela metodologia do ICEI, índices acima da linha de 50 pontos indicam confiança, enquanto valores abaixo revelam pessimismo.

Indicador sobe em todos os portes, mas não reverte quadro pessimista

Pelo segundo mês consecutivo, o índice avançou em todas as faixas de tamanho. O principal destaque ficou com as pequenas indústrias, que registraram o melhor desempenho desde janeiro: alta de 1,6 ponto, alcançando 48,3 pontos. Nas médias e grandes empresas, o crescimento foi mais tímido, com avanços de 0,8 e 0,3 ponto, atingindo 48,7 e 48,9 pontos, respectivamente.

Embora a falta de confiança persista em empresas de todos os portes, os ganhos recentes indicam que o pessimismo começa a perder intensidade.

Centro-Oeste volta a patamar de confiança

O destaque regional ficou por conta do Centro-Oeste, onde o índice saltou 3,5 pontos, passando de 49,6 para 53,1. Com a alta, a região cruzou a barreira dos 50 pontos e entrou na zona de confiança, juntando-se ao Nordeste, que manteve a pontuação estável e segue otimista.

Apesar dos avanços registrados no Norte (+1,8 ponto), Sul (+1,2) e Sudeste (+0,5), a confiança nessas regiões permanece abaixo do patamar de 50 pontos. Os índices fecharam o mês em 48,5, 46,3 e 47,3 pontos, respectivamente, indicando que o sentimento negativo ainda prevalece.

Sobre o ICEI Setorial

Para esta edição do ICEI Setorial, a CNI consultou 1.747 empresas: 718 de pequeno porte; 617 de médio porte; e 412 de grande porte, entre 3 e 12 de novembro de 2025.

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