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Dólar bate recorde, Selic volta a subir e acordo Mercosul-UE: o que marcou a economia em 2024
Publicado 31/12/2024 • 08:04 | Atualizado há 6 meses
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Publicado 31/12/2024 • 08:04 | Atualizado há 6 meses
KEY POINTS
O dólar futuro para maio avançava 1,25%, a R$ 6,01500
Pexels
O ano de 2024 foi marcado por momentos decisivos para a economia global, com políticas monetárias contrastantes, tensões geopolíticas e acordos históricos. Enquanto a inflação cedia nos Estados Unidos e na Europa, o Brasil enfrentava pressões que levaram ao aumento da taxa básica de juros, a Selic.
Enquanto isso, o governo chinês adotou medidas para estimular uma economia fragilizada do país. Já no fim do ano, a União Europeia (UE) e o Mercosul finalmente fecharam um aguardado acordo de livre comércio, após 25 anos de negociações.
Pensando nisso, o Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC separou os principais acontecimentos econômicos que marcaram 2024.
O dólar atingiu níveis históricos no último mês do ano. Em 18 de dezembro, a moeda norte-americana fechou o dia em forte alta de 2,82% ante o real, aos R$ 6,2672, renovando seu maior valor de fechamento.
A valorização do dólar refletiu a tramitação do pacote fiscal do governo no Congresso, com analistas preocupados com as incertezas no cenário fiscal, além do cenário externo. Para tentar conter a alta da moeda, o Banco Central do Brasil anunciou leilões.
Nos Estados Unidos, a inflação desacelerou, permitindo o primeiro corte de juros desde 2020, um movimento histórico após anos de combate à inflação mais alta em décadas. A decisão do Federal Reserve (banco central dos EUA) impactou os mercados globais, marcando uma virada na política monetária do país.
Com a inflação também sob controle, o Banco Central Europeu (BCE) se prepara para reduzir suas taxas de juros, encerrando um ciclo de aperto monetário que começou com a pandemia.
Na direção oposta, o Banco Central do Brasil elevou a taxa Selic pela primeira vez em dois anos, respondendo à alta do dólar e às incertezas inflacionárias. O aumento foi impulsionado por riscos externos e pela evolução das despesas governamentais.
Apesar disso, a economia brasileira registrou crescimento de 2,5% nos 12 meses até dezembro. No entanto, o real perdeu força frente ao dólar, pressionado por fatores como risco fiscal, inflação persistente, juros elevados nos EUA e tensões geopolíticas.
Em dezembro, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, encerra seu mandato, com Gabriel Galípolo assumindo a liderança da autarquia em 2025.
Com o retorno de Donald Trump à Casa Branca no ano que vem, investidores ao redor do mundo aguardam com expectativa o início de seu governo em janeiro. Trump promete implementar diversas medidas que podem impactar áreas como câmbio, inflação e juros, além de adotar possíveis ações protecionistas, gerando preocupações sobre tarifas e uma nova guerra comercial.
Esses fatores têm levado analistas a projetarem enormes desafios econômicos globais para 2025. A vitória do republicano, por outro lado, impulsionou as bolsas nos Estados Unidos, levando os índices a atingirem novos recordes.
A China anunciou novas medidas para tentar reaquecer sua economia enfraquecida, mas os esforços não convenceram analistas. O país enfrenta uma combinação de crise no setor imobiliário, consumo reduzido, envelhecimento populacional e tensões comerciais com o Ocidente.
A crise econômica na Argentina se agravou, com a pobreza atingindo 52,9% da população e a indigência alcançando 12,3%. O governo de Javier Milei enfrentou greves e protestos em meio a um pacote de ajuste fiscal, enquanto o país continuava a lidar com inflação alta e recessão.
No mercado financeiro, o ouro alcançou um recorde histórico em outubro, impulsionado por tensões geopolíticas. O metal precioso, considerado um refúgio para investidores, brilhou em um cenário de incertezas.
Já o bitcoin superou pela primeira vez a marca de US$ 100 mil em dezembro, impulsionado pela volta de Trump à presidência dos EUA em 2025. O republicano prometeu transformar o país na capital das criptomoedas, gerando otimismo no setor.
No universo corporativo, a Nvidia desbancou a Apple como a empresa mais valiosa do mundo em novembro, graças ao forte desempenho impulsionado pela corrida pela inteligência artificial generativa. Desde o fim de 2022, suas ações acumularam alta de quase 900%.
Por outro lado, o Google enfrentou um ano difícil, com um segundo grande julgamento antitruste. O governo dos EUA acusou a empresa de dominar a publicidade digital e sufocar a concorrência.
A Tesla, por sua vez, ultrapassou US$ 1 trilhão em valor de mercado. O apoio da empresa ao governo de Trump impulsionou suas ações após a vitória do republicano.
Um marco histórico foi alcançado em dezembro, com o anúncio do acordo de livre comércio entre União Europeia e Mercosul, negociado por mais de duas décadas.
Apesar do avanço, o acordo enfrenta resistência de países como França, Itália e Polônia, que exigem proteções para seus setores agropecuários.
Entre as demandas estão regras iguais para produtores sul-americanos em questões sociais, ambientais e de bem-estar animal, além de cláusulas para lidar com aumentos repentinos de importações.
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