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Taxas de juros têm alta modesta na sessão, contrariando queda do dólar e dos Treasuries
Publicado 03/12/2025 • 20:03 | Atualizado há 15 minutos
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Publicado 03/12/2025 • 20:03 | Atualizado há 15 minutos
KEY POINTS
A taxa Selic é a taxa básica de juros da economia.
Pixabay.
Em um dia sem gatilhos relevantes para os negócios, mas com fundamentos inclinados a um movimento de queda, a curva de juros futuros apagou o sinal negativo observado até o início da tarde e virou para alta na segunda etapa do pregão. O avanço, porém, foi considerado fraco pelos agentes, já que as taxas continuaram próximas dos ajustes anteriores, em um movimento associado a ajustes técnicos.
No fechamento, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 subiu de 13,579% para 13,605%. O DI para janeiro de 2029 avançou de 12,676% para 12,715%. Já o DI para janeiro de 2031 encerrou a 12,935%, ante 12,906% no ajuste precedente.
Pela manhã, após uma sessão de redução na terça-feira (2), os juros chegaram a recuar no embalo do fechamento da curva americana dos Treasuries e do recuo do dólar ante o real. No exterior, o relatório de empregos ADP, divulgado mais cedo, reforçou as apostas de que o Federal Reserve (Fed) deve flexibilizar a política monetária na reunião da próxima quarta-feira. Segundo o ADP, o setor privado dos Estados Unidos eliminou 32 mil vagas em novembro, já com ajuste sazonal, contrariando a expectativa de criação de 40 mil postos estimada por analistas consultados pela FactSet.
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O número é considerado um termômetro para o payroll, que reúne estatísticas do setor público e privado. Devido ao shutdown, o principal relatório de emprego da economia americana só será divulgado após o encontro do Fed, em 16 de dezembro.
Com os rendimentos dos Treasuries já em queda, os juros americanos aceleraram o movimento após a divulgação do ADP e influenciaram o viés de baixa da curva brasileira — que, no entanto, não se sustentou no período da tarde. Por volta das 15h, todos os vencimentos chegaram a renovar máximas intradia, contrariando inclusive a dinâmica estável do dólar, mas sem força para se afastar dos ajustes.
“Não vimos nada de diferente e o movimento não chamou muita atenção. Pode ser antecipação para o leilão do Tesouro de amanhã, que pode ser grande, mais um pouco de realização”, avaliou um estrategista de uma grande gestora à Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Nesta quinta-feira, o Tesouro Nacional oferta Notas do Tesouro Nacional – Série F (NTN-F) e Letras do Tesouro Nacional (LTN).
Avaliação semelhante é a de Otávio Oliveira, gerente da tesouraria do Banco Daycoval. Para ele, os dados do dia seriam compatíveis com declínio dos DIs. “O ADP veio fraquíssimo e corrobora a necessidade de corte de juros nos EUA. O Fed não pode perder esse timing para a economia não desacelerar. E os dados de inflação abrem espaço para um corte de 25 pontos-base, que deve se concretizar na próxima semana”, afirmou.
Segundo monitoramento do CME Group, a probabilidade de uma redução de 0,25 ponto dos Fed Funds no encontro de dezembro do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) está em quase 90%. Embora a relação entre as políticas monetárias americana e brasileira não seja mecânica, um corte nos EUA ajuda o Banco Central ao ampliar o diferencial de juros, o que tende a apreciar o câmbio e aliviar pressões inflacionárias.
No Brasil, a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) ocorre no mesmo dia da reunião do Fed. O consenso é de manutenção da Selic em 15%, mas o mercado acompanhará nuances do comunicado que possam sinalizar início do ciclo de cortes em janeiro ou março. “Acho que o BC ainda não vai suavizar a comunicação até a virada do ano”, afirma Oliveira, que projeta o primeiro corte de juros para março de 2026.
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