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Como funciona a ‘prestação de serviços’ de lavagem de dinheiro para o PCC em SP
Publicado 04/12/2025 • 19:14 | Atualizado há 11 minutos
Publicado 04/12/2025 • 19:14 | Atualizado há 11 minutos
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Alex Silva/Estadão Conteúdo
PCC tem ao menos 49 empresas usadas para lavar dinheiro
Uma quadrilha de criminosos gerenciava uma rede de 49 empresas em um esquema de lavagem de dinheiro que funcionava como um verdadeiro “prestador de serviços” para o Primeiro Comando da Capital (PCC), segundo a Polícia Civil de São Paulo. As investigações revelam que padarias, adegas, concessionárias e fintechs ofereciam a traficantes, estelionatários e operadores de jogos de azar mecanismos para ocultar recursos ilícitos.
O coronel Paulo Maurício Maculevicius Ferreira, secretário-adjunto da Secretaria da Segurança Pública, explicou que as empresas lavavam dinheiro por meio de mescla de rendimentos — a mistura de valores lícitos e ilícitos — e triangulação, que envolve múltiplas transações entre pessoas físicas, jurídicas e empresas de fachada. “O que nós fizemos foi bloquear as contas bancárias daqueles CNPJs. Para que a gente consiga suspender a inscrição de cada um, atividade realizada pela Receita Federal, precisamos do retorno de algumas informações”, afirmou.
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As empresas atuavam com um organograma definido, dividido em três níveis de função:
A Operação Falso Mercúrio, deflagrada nesta quinta-feira (4), mirou o ecossistema financeiro do grupo. Ao todo, 57 contas foram bloqueadas — 20 de pessoas físicas e 37 de pessoas jurídicas. Como a Justiça determina que cada conta pode ser bloqueada em até R$ 98 milhões, os investigadores calculam um congelamento potencial de R$ 6 bilhões.
Duas das empresas têm ligação com Kauê do Amaral Coelho, olheiro do PCC envolvido no assassinato de Vinicius Gritzbach, delator da facção executado no Aeroporto de Guarulhos no ano passado. O Estadão não localizou a defesa de Kauê.
Sayeg afirmou que o maior êxito da operação está nos bloqueios judiciais. Pelo menos 257 veículos, avaliados em R$ 42 milhões, tiveram restrições aplicadas, além do sequestro de 49 imóveis, estimados em R$ 170 milhões. Também foram bloqueadas três embarcações.
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