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Tarifaço: necessidade dos EUA de produtos brasileiros acelera as negociações, aponta diretor da Amcham
Publicado 07/12/2025 • 07:00 | Atualizado há 18 horas
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Publicado 07/12/2025 • 07:00 | Atualizado há 18 horas
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China News Service | Getty Images (Reprodução CNBC Internacional)
Tarifas dos EUA reduzem exportações brasileiras em agosto, com queda de até 36% em produtos específicos.
Em novembro, as exportações do Brasil para os Estados Unidos despencaram 28% na comparação com o período equivalente do ano passado. E, em meio a isso, o setor privado espera pelos próximos passos das negociações com os americanos para a retirada das sobretaxas impostas pelo presidente americano, Donald Trump, aos produtos brasileiros.
Em entrevista exclusiva para o Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC, Fabrizio Panzini, diretor de Políticas Públicas e Relações Governamentais da Amcham, apontou que estas quedas foram puxadas por fatores distintos, um deles sendo o tarifaço e o outro uma menor demanda no mercado norte-americano.
“Nós ainda temos um cenário em que os bens sujeitos a tarifas mais elevadas, de 40% ou 50%, afetam 37% do que a gente vende para os Estados Unidos, que ajudam a explicar bastante essa queda de novembro, mas você tem também outros bens isentos, petróleo, celulose, entre outros, que tem muito mais a ver com a dinâmica de mercado e queda de demanda dos Estados Unidos”, diz ele.
Além disso, as duas maiores quedas, que estavam focadas em produtos como o café e a carne, podem sofrer uma reversão, já que estes produtos foram isentos das tarifas, a partir do dia 20 de novembro.
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Panzini também ressaltou a importância do mercado dos Estados Unidos para o Brasil e alguns setores enfrentam maiores dificuldades por não ser fácil fazer uma diversificação de mercados “sobretudo em produtos que não são commoditizados e produtos que o Brasil não é o grande fornecedor ou não está entre os grandes fornecedores mundiais”.
“Quando você toma alguns produtos mais comoditizados carne, suco de laranja, outras frutas, o consumidor no exterior não tem tantas opções, além do Brasil, e isso foi a grande razão pela qual os Estados Unidos reduziram a tarifa para muitos desses produtos”, explicou.
Sobre o setor empresarial, o diretor comentou o esforço em realizar as negociações entre os dois países. “A gente levou muitas informações, muitos casos de empresas que são consumidoras de produtos brasileiros ou empresas americanas que investem no Brasil, com seus resultados prejudicados porque não podem acessar o mercado americano. Então, o setor empresarial tem feito, por meio de missões, por meio de gestões junto a Washington e junto a Brasília, para botar ambos os governos ali alinhados.”
Ele também afirmou ter recebido sinais “muito positivos” para as negociações e que os indicativos econômicos do lado dos Estados Unidos mostram que eles “precisam de produtos brasileiros” e que “eles precisam de produtos para agregar valor”.
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