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Entrada de capital estrangeiro pode ter maior saldo em dois anos

Publicado 07/12/2025 • 18:02 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • O ingresso de capital estrangeiro na B3 no ano está positivo em R$ 27,347 bilhões, a melhor marca em dois anos, apesar da saída de R$ 1,226 bilhão em outubro.
  • Analistas afirmam que o fluxo de capital deve continuar em 2026 devido à perspectiva de novas quedas de juro pelo Fed e ao fato de a Bolsa brasileira ser vista como "barata".
  • Analistas afirmam que o fluxo de capital deve continuar em 2026 devido à perspectiva de novas quedas de juro pelo Fed e ao fato de a Bolsa brasileira ser vista como "barata".

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Ibovespa B3

O ingresso de capital estrangeiro na B3 tende a terminar 2025 com a melhor marca em dois anos e o mercado deve continuar recebendo fluxo externo em 2026, dada a perspectiva de novas quedas de juro pelo Federal Reserve (Fed) e de início de afrouxamento da Selic. Ainda que um recuo da taxa básica brasileira reduza o diferencial de juros com os EUA, especialistas afirmam que a arbitragem ainda ficará atrativa, o que tende a estimular a entrada de recursos num momento em que a Bolsa brasileira é vista como “barata”. Um dos principais focos de incerteza, por ora, é a eleição de 2026 que se avizinha, afirmam.

No mês passado, houve entrada de R$ 2,061 bilhões por parte de estrangeiros, com o acumulado do ano já positivo em R$ 27,347 bilhões. No ano passado, houve saída de capital externo de R$ 32 1 bilhões da B3, após aportes de R$ 44,8 bilhões em 2023.

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Novembro trouxe o capital estrangeiro de volta, após outubro registrar saída de R$ 1,226 bilhão, num movimento que havia sido considerado pontual por analistas. Até agora, o ano teve oito meses de ingresso de recursos externos – somente abril, julho e outubro registraram retiradas.

Até o dia 10, o capital externo de novembro estava no vermelho, com a saída de recursos tendo atingido seu pico, de R$ 1,75 bilhão, no dia 4. A tendência, porém, se inverteu, e o mês alcançou ingresso de R$ 1,049 bilhão no dia 11. Nos últimos seis dias do mês, de 21 a 28, entretanto, houve saídas diárias que somaram R$ 5,277 bilhões.

Na avaliação de Bruno Takeo, estrategista da Potenza, os investidores estrangeiros ficaram mais receosos em tomar risco em meio a dúvidas sobre inteligência artificial (IA) entre o final de outubro e o início de novembro, principalmente. Segundo ele, num primeiro momento, os comentários tinham caráter mais especulativo, mas agora investidores têm buscado alguma lucratividade. “Começaram a surgir questionamentos quanto aos rendimentos, e alguns investimentos pararam de ser direcionados para emergentes, enquanto o mercado aguardava para verificar se havia algum problema no setor.”

Sazionalidade

Ainda que todas as incertezas envolvendo IA não tenham sido dissipadas, o balanço acima do esperado da Nvidia, empresa americana do setor de tecnologia, no terceiro trimestre trouxe um pouco de alívio, instigando a retomada do apetite por risco, diz Takeo.

A despeito do ingresso de capital internacional na B3 nesta reta final do ano, Felipe Sant’ Anna, especialista em mercado financeiro do grupo Axia, adverte que a sazonalidade pode jogar contra este cenário. “Em dezembro costuma ter um movimento de saída em razão do fechamento do caixa das empresas, remessas externas, pagamento de bônus e dividendos”, explica.

Porém, segundo ele, se o Fed cortar novamente o juro nos EUA, mais dinheiro deve migrar para o Brasil. “Mas tenho dúvidas se esse fluxo vai se manter em 2026, por conta das eleições”, afirma Sant’ Anna.

De acordo com o especialista, o volume de ingresso externo está muito indexado aos juros altos no Brasil. Atualmente, a taxa Selic está em 15,00% ao ano, enquanto nos EUA o juro básico está na faixa de 3,75% a 4% ao ano – menor nível desde novembro de 2022.

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