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Competitividade industrial: setor revela os principais entraves às exportações brasileiras e o que fazer para resolvê-los

Publicado 09/12/2025 • 06:15 | Atualizado há 18 horas

KEY POINTS

  • A competitividade das exportações enfrenta desafios críticos, com fatores logísticos e macroeconômicos como obstáculos.
  • É o que aponta a pesquisa "Desafios à Competitividade das Exportações Brasileiras", edição 2025, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
  • O levantamento avaliou 50 entraves diferentes em nove categorias temáticas, revelando que as questões internas comprometem a presença do Brasil no comércio internacional.

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Exportações brasileiras

A competitividade das exportações brasileiras enfrenta desafios críticos, com fatores logísticos e macroeconômicos dominando a lista de obstáculos. É o que aponta a pesquisa “Desafios à Competitividade das Exportações Brasileiras”, edição 2025, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O levantamento avaliou 50 entraves diferentes em nove categorias temáticas, revelando que as questões internas comprometem a presença do Brasil no comércio internacional.

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Quatro dos cinco maiores obstáculos para os exportadores estão diretamente ligados à Logística e Infraestrutura, evidenciando o alto custo Brasil no supply chain global.

O presidente da CNI, Ricardo Alban, alertou que a maioria dos 10 principais entraves listados (nove) são de natureza interna, ou seja, são problemas que podem ser resolvidos no país.

Entraves logísticos dominam o ranking de criticidade

O custo do transporte internacional foi o entrave mais citado, com 58,2% dos empresários considerando seu impacto como elevado ou crítico (notas 4 e 5 em uma escala de 1 a 5).

Confira os quatro principais entraves logísticos e seu percentual de impacto:

  1. Custo do transporte internacional: 58,2% dos exportadores consideram o impacto elevado ou crítico.
  2. Ineficiência dos portos para manuseio e embarque das cargas: 48,5%.
  3. Limitações de rotas de navegação marítima, de espaço ou de contêineres: 47,7%.
  4. Elevadas tarifas cobradas pelos portos: 46,2%.

A pesquisa de 2025 revelou um agravamento na percepção de criticidade de diversos entraves em relação à edição anterior (2022). A ineficiência dos portos teve um aumento expressivo de +22,5 p.p. (pontos percentuais), enquanto os juros elevados para financiamento subiram +20,4 p.p., indicando que o custo e a burocracia do transporte e do crédito se intensificaram.

Barreira macro e institucional

Aspectos macroeconômicos e a governança pública fecham a lista dos principais problemas:

  • Câmbio: A volatilidade da taxa de câmbio foi considerada crítica por 41,8% das empresas, ocupando o 5º lugar no ranking geral.
  • Juros: Os juros elevados para financiamento à produção e exportação foram o 7º entrave mais citado, por 38,8% dos empresários.
  • Institucional: A baixa eficiência governamental para superar obstáculos internos (39,8% – 6º lugar) e a falta de uma estratégia clara para o comércio exterior (37,2% – 8º lugar) também estão entre os 10 mais relevantes, indicando a necessidade de maior coordenação pública.

Tributação e oportunidades externas

Embora a logística e a macroeconomia liderem, a tributação e as barreiras externas continuam desafiadoras.

  • Tributação: No geral, 42,2% dos exportadores afirmaram terem sido negativamente afetados pela carga tributária, com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sendo o tributo mais citado, por 48,1% das empresas afetadas.
  • Barreiras Externas: Cerca de 35% das empresas enfrentaram barreiras comerciais nos mercados de destino. Destas, 67,2% apontaram a imposição de tarifas de importação como o principal obstáculo. A ausência de acordos comerciais também foi crítica para 25,8% dos exportadores, reforçando a importância da internalização dos acordos como o Mercosul–União Europeia.

O estudo da CNI propõe ações de melhoria, como a redução de tarifas portuárias, o fortalecimento do Portal Único de Comércio Exterior e a criação de um Comitê Nacional de Barreiras Comerciais com participação do setor privado.

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