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Publicado 31/12/2024 • 15:42
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Promotores de Paris abriram uma investigação após os sites de grandes cidades francesas ficarem inacessíveis nesta terça-feira (31), devido a ataques de hackers que alegaram protestar contra o apoio francês à Ucrânia.
Às 16h (horário de Brasília), os sites das cidades de Marselha e Tarbes estavam fora do ar, assim como o site do departamento de Alta Garona.
Os ataques foram reivindicados no X por um grupo de hackers que se autodenomina NoName, um coletivo já conhecido por outros ataques e por defender pontos de vista russos.
No perfil deles no X, os hackers afirmaram ter atacado também os sites de cidades como Nantes, Bordeaux, Poitiers, Pau, Nîmes, Nice, Angers, Le Havre e Montpellier, além do departamento de Landes, Polinésia Francesa e Nova Caledônia. No entanto, todos estavam operando normalmente na terça-feira (31).
O escritório dos promotores de Paris afirmou que um total de 23 sites foram alvo dos ataques.
O prefeito de Nice, Christian Estrosi, confirmou no X que o site de sua cidade foi um dos afetados.
A prefeitura de Marselha informou à AFP que os servidores que hospedam os sites da cidade foram alvo de ataques que exigiram a implementação de “mecanismos de proteção que tiveram como consequência torná-los inacessíveis”.
As cidades de Pau e Angers, assim como o departamento de Landes, disseram não ter notado nenhum incidente.
Ataques DDoS, ou “negação de serviço distribuída”, são frequentemente utilizados pelo NoName em uma técnica que envolve saturar os sites com um grande número de requisições automáticas, tornando-os inoperantes.
Os ataques geralmente não envolvem roubo de dados.
Benoit Grunemwald, especialista em cibersegurança da ESET, afirmou que o objetivo parece ser a propaganda, ao “criar uma impressão de um clima de insegurança digital”.
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