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Para Luiza Souza, a nova beleza é feita para ‘ver, tocar e postar’
Publicado 11/12/2025 • 18:41 | Atualizado há 4 dias
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Publicado 11/12/2025 • 18:41 | Atualizado há 4 dias
KEY POINTS
“Eu acredito que a indústria já faz, hoje em dia, as coisas, os produtos, as tendências, pensando nesse poder da rede social,” disse Luiza Souza, especialista em beleza e comentarista em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC. A tendência do “Skintertainment” une o autocuidado (skincare) e o entretenimento, transformando a rotina diária em um momento sensorial e divertido, impulsionado pela viralização nas plataformas digitais.
O conceito de Skintertainment, a pele como entretenimento, exige que a textura do produto se torne tão protagonista quanto a fórmula. Luiza Souza explica que o mercado de beleza tem se voltado para “fazer essas texturas híbridas que fazem um verdadeiro show ali no feed e que pegam a atenção nos dois primeiros segundos”, citando exemplos como máscaras com consistência de slime e produtos que se transformam ao serem aplicados.
A especialista em beleza aponta que essa tendência global, com raízes na K-Beauty (beleza coreana) e nos Estados Unidos, está chegando ao Brasil focada em consistências híbridas multifuncionais.
Como exemplo da aplicação dessa tendência, Luiza Souza citou o novo lançamento da marca Rare Beauty, de Selena Gomez, que adianta as novidades do mercado. “Ela trouxe uma mousse perfumada, que vai hidratar e perfumar a pele, e ela vira um óleo. Para o corpo,” detalhou a comentarista.
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A tecnologia necessária para criar essas consistências eleva o preço final da mercadoria, segundo Luiza Souza. “Para você conseguir essas texturas que transformam, híbridas, você precisa de tecnologia, de polímeros, de uma questão ali técnica, mas que encarece o produto,” explicou a comentarista, indicando que os consumidores estão optando por menos passos na rotina, mas investindo em itens que garantam o Skintertainment e performance.
Além das texturas, a experiência do consumidor é tema central, com marcas investindo em ativações imersivas, especialmente na época do Natal. A Oui Paris, marca de alta perfumaria do Grupo Boticário, inaugurou sua primeira pop-up temática em São Paulo, inspirada em padarias francesas, oferecendo um ambiente sensorial com fragrâncias e gastronomia.
“Eles querem trazer muito, aproximar o público para gastar um ticket médio mais alto. É realmente a alta perfumaria do Boticário,” pontuou Luiza Souza, ressaltando que esses ambientes instagramáveis geram engajamento orgânico, atraindo a atenção do público.
Seguindo a mesma lógica de experiência, mas com foco no público familiar, a Natura inaugurou uma Vila de Natal gratuita no Parque Ibirapuera, em São Paulo, estruturada como uma grande caixa de presente. Luiza Souza visitou o local e explicou que a ativação não tem comercialização de produtos, mas busca criar tradição e nostalgia em torno da marca. “Você realmente vive essa experiência para depois você fazer essa compra pelo site, em uma das lojas, mas é para realmente viver ali aquele momento de Natal.”
O mundo da beleza também reflete o que a Pantone capturou como o “espírito do tempo” (Zeitgeist) ao anunciar a cor de 2026, a Cloud Dancer. Luiza Souza associa a escolha a um “burnout da beleza,” resultante de rotinas de skincare de muitos passos e excesso de produtos.
A cor, descrita como um “neutro branco elevado” casa com o que se observa em novos lançamentos. “Embalagens minimalistas, cores mais pastéis, brancos mais leitosos,” afirmou Luiza Souza, destacando a tendência de simplificação e tranquilidade no design dos produtos.
Na maquiagem, a cor sugere a volta de sombras brancas e iluminadores discretos, trazendo uma estética minimalista. “Então, eu aguardo aí gloss com perolado, sabe? Para esse lado,” comentou Luiza Souza, concluindo que a escolha da Pantone, uma empresa de padronização de cores, gerou polêmica, mas cumpriu seu papel de gerar discussão e engajamento sobre o futuro da beleza.
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