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Ibovespa B3 fecha em estabilidade digerindo Superquarta com Fed e Copom; veja análise de especialista

Publicado 11/12/2025 • 18:22 | Atualizado há 37 minutos

KEY POINTS

  • O Ibovespa B3 encerrou esta quinta-feira (11) praticamente estável, com leve alta de 0,07%, aos 159.184 pontos.
  • O humor do mercado ainda é de digestão após a Superquarta, quando o Federal Reserve cortou juros em 0,25 ponto percentual e o Copom manteve a Selic em 15%.
  • Na avaliação da economista-chefe da Galapagos Capital, Tatiana Pinheiro, o Fed entregou exatamente o que o mercado temia: corte suave, discurso duro.

O Ibovespa B3 encerrou esta quinta-feira (11) praticamente estável, com leve alta de 0,07%, aos 159.184 pontos. O humor do mercado ainda é de digestão após a Superquarta, quando o Federal Reserve cortou juros em 0,25 ponto percentual e o Copom manteve a Selic em 15%.

Nesta quinta-feira, a volatilidade arrefeceu, refletida também na queda de 7,44% do S&P/B3 IBOVESPA VIX, para 19,03 pontos. A interpretação global sobre o Fed prevaleceu: cautela, pausa e um ciclo de cortes que deve ser lento.

Na avaliação da economista-chefe da Galapagos Capital, Tatiana Pinheiro, o Fed entregou exatamente o que o mercado temia: corte suave, discurso duro. “A sinalização foi de pausa. O Fed mostrou que esse corte não abre uma sequência imediata. Tanto o texto do comunicado quanto a fala do Powell reforçaram que a pausa deve ir além de janeiro”, afirmou.

Segundo ela, as probabilidades de novos cortes nas reuniões de janeiro, março e abril permanecem “em torno de 20% a 25%”, aumentando apenas “para cerca de 55% em junho”.

Sobre a curva brasileira, Tatiana destacou nuances importantes do Copom. “O comunicado veio muito parecido com o anterior, mas trouxe mudanças sutis que abrem espaço para corte no início do ano — isso vai depender dos indicadores, especialmente do mercado de trabalho”, disse. Ela chamou atenção para a troca de termos usada pelo BC: “Antes o mercado de trabalho era descrito como dinâmico; agora é resiliente. Dinâmico é quando cresce. Resiliente é quando não caiu ainda”.

Outro ponto citado pela economista foi a mudança sobre a estratégia de manutenção da Selic em 15%: “Antes era vista como suficiente. Agora é adequada. E o que é adequado hoje pode não ser adequado amanhã.” Para ela, o ritmo dependerá sobretudo da reação da atividade: “Se o mercado de trabalho enfraquecer, o Banco Central tende a cortar.”

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Tatiana também comentou a preocupação fiscal do governo com juros altos: Sim, a Selic a 15% por muito tempo pode resultar numa economia enfraquecida em 2026, e isso reduz arrecadação. É um risco real para a meta primária”.

Entre as ações, papéis de menor liquidez dominaram as altas, com PGMN3 (+9,65%), ORVR3 (+6,58%), LEVE3 (+6,49%) e novamente GOLL54 (+5,85%), favorecida pelo apetite a ativos mais voláteis. Do lado negativo, o tombo monumental da Recrusul chamou toda a atenção: RCSL4 caiu 53,80% e RCSL3 recuou 26,59%. As preferencias da CEB também tiveram um dia ruim: CEBR5 (-10,53%) e CEBR6 (-10,26%).

Nas taxas, o DI 10/12 ficou estável em 14,90%, e o Índice DI 11/12 encerrou em 53.866 pontos, acompanhando a leitura de que o BC segue dependente dos dados, sem indicar direção clara para janeiro.

Dólar recua mais de 1% após Fed e dados fortes do varejo brasileiro

O dólar fechou em queda de 1,17%, cotado a R$ 5,404, depois de abrir em alta pela manhã. O movimento acompanhou a desvalorização global da moeda americana, sobretudo frente a emergentes, após o mercado recalibrar posições pós-Fed.

Além do ambiente externo, o real ganhou impulso com o carry trade atraente e os números fortes do varejo, que avançou 0,5% na leitura restrita e 1,1% no varejo ampliado, ambos surpreendendo positivamente.

A moeda oscilou entre R$ 5,395 e R$ 5,474 ao longo do dia, num pregão de ajuste e redução de prêmio de risco.

No exterior, chamou atenção o leilão argentino do Bonar 2029N, que levantou US$ 1 bilhão com demanda robusta, e o novo corte de juros do Banco Central da Turquia, reduzindo a taxa de 39,5% para 38% ao ano.

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