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Para regularizar entregas, Correios precisam antecipar R$ 10 bi de empréstimo até o final do ano
Publicado 24/12/2025 • 19:11 | Atualizado há 5 horas
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Publicado 24/12/2025 • 19:11 | Atualizado há 5 horas
KEY POINTS
A regularização do fluxo de entregas dos Correios depende de um aporte imediato de R$ 10 bilhões antes do encerramento do ano. O montante integra uma operação de crédito maior, de R$ 12 bilhões, estruturada via consórcio entre Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú e Santander. A transação conta com garantia do Tesouro Nacional, reduzindo o risco para as cinco instituições financeiras envolvidas (veja mais abaixo).
O agravamento das dívidas com fornecedores comprometeu a capacidade operacional dos Correios em 2025. O reflexo é visível nos indicadores de desempenho: a média nacional de entregas no prazo despencou para patamares inferiores a 70%. Há, no entanto, uma forte disparidade regional; em áreas de logística mais complexa, o índice de eficiência cai para 50%, consolidando um dos piores momentos históricos da estatal.
A paralisação atinge dois terços das representações sindicais dos Correios — 24 de um total de 36 — após divergências sobre as cláusulas do novo ACT. Para mitigar os impactos, a Justiça impôs a obrigatoriedade de manter 80% do efetivo trabalhando. A decisão estabelece sanções financeiras aos sindicatos em caso de desobediência à determinação judicial.
Deflagrada no dia 16 de dezembro, a greve dos funcionários dos Correios comprometeu a operação no período de maior pico de demanda do ano. Segundo executivos da estatal, o movimento afeta estados estratégicos como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Ceará e Paraíba. Somadas, essas unidades da federação concentram mais de 70% do volume total de entregas da companhia.
Os Correios informam que 90% dos funcionários estão em atividade.
O padrão de qualidade dos Correios registra uma deterioração severa, distanciando-se da meta histórica de 96% de eficiência. Atualmente, a média nacional de entregas no prazo caiu para 68%, chegando a patamares de 50% em localidades como a Bahia. O declínio representa um contraste marcante para uma instituição outrora referência em pontualidade no país.
Leia mais:
Correios: CGU denuncia redução irregular de R$ 1 bilhão para R$ 18 em balanço
Liberação do dinheiro
O Tesouro Nacional concluiu no dia 18 de dezembro a avaliação do empréstimo de R$ 12 bilhões solicitado pelos Correios junto a um consórcio de cinco bancos, em uma operação crucial para a sobrevivência da estatal. O aval técnico libera a negociação final dos contratos e garante que o financiamento fique dentro dos limites de juros exigidos para operações com garantia da União.
Participam da operação a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, pelo lado dos bancos públicos, além de Bradesco, Itaú e Santander. O crédito foi estruturado com taxa de juros de 115% do CDI, abaixo do teto de 120% imposto pelo Tesouro, carência de três anos e prazo total de 15 anos para pagamento.
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