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Justiça antecipa falência de subsidiária da Oi e acende alerta sobre reestruturação do grupo

Publicado 26/12/2025 • 11:15 | Atualizado há 5 horas

KEY POINTS

  • A Justiça antecipou a falência da Serede, subsidiária da Oi, após a administradora judicial comprovar a inviabilidade financeira da empresa em 2025.
  • O magistrado determinou a separação processual da Brasil Telecom Call Center, que deverá seguir com um pedido de recuperação judicial independente da liquidação.
  • A decisão reflete a crise persistente do grupo Oi, que tenta se reestruturar desde o pedido histórico de recuperação em 2016 focado em dívidas bilionárias.
falência da Oi e determina continuidade provisória de serviços essenciais

Reprodução/Oi

Oi

A Justiça antecipou os efeitos da falência da Serede, subsidiária integral da Oi (OIBR3), que está em recuperação judicial. A decisão foi proferida pelo Juízo da 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital, segundo comunicado divulgado pela operadora.

Em caráter de tutela de urgência, o magistrado acolheu os argumentos da administradora judicial, que apontaram a inviabilidade econômico-financeira da Serede. Com isso, foi determinada a antecipação parcial dos efeitos da decretação de falência da subsidiária.

Na mesma decisão, o Juízo definiu a separação processual da Brasil Telecom Call Center, outra controlada do grupo. A empresa deverá protocolar seu pedido de recuperação judicial por dependência, para que o processo seja conduzido de forma independente da liquidação da Serede.

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Crise financeira abalou a empresa

A partir da década de 2010, a Oi passou a enfrentar dificuldades financeiras crescentes, agravadas pela queda da telefonia fixa, altos custos operacionais e pela necessidade de investimentos em redes mais modernas. Em 2016, a companhia entrou com o maior pedido de recuperação judicial da história do Brasil, buscando renegociar dívidas bilionárias com credores nacionais e internacionais.

Desde então, a empresa vem promovendo um processo contínuo de reestruturação, com venda de ativos e mudança de foco estratégico. A Oi se desfez de operações de telefonia móvel e infraestrutura, concentrando esforços em serviços de fibra óptica e na redução da alavancagem financeira.

Mesmo após a homologação do plano de recuperação judicial, a companhia continuou enfrentando desafios para cumprir compromissos financeiros e sustentar suas operações.

Nos últimos anos, novas revisões do plano e medidas judiciais passaram a afetar subsidiárias do grupo, como no caso da Serede, refletindo as dificuldades persistentes da Oi em equilibrar sua estrutura financeira e operacional.

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Sobre a Oi

A Oi surgiu a partir da privatização do sistema Telebrás, no fim dos anos 1990, quando passou a operar serviços de telefonia fixa no país. Ao longo dos anos 2000, a companhia expandiu suas atividades para telefonia móvel, internet e TV por assinatura, tornando-se uma das maiores operadoras de telecomunicações do Brasil.

O crescimento acelerado foi sustentado por aquisições e fusões relevantes, como a incorporação da Brasil Telecom, em 2009, que ampliou a presença nacional da empresa. Esse processo, no entanto, elevou de forma significativa o endividamento do grupo, ao mesmo tempo em que o setor passava por mudanças tecnológicas e aumento da concorrência.

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