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Governo Biden pressionou Facebook a remover posts sobre efeitos colaterais de vacinas, diz Zuckerberg
Empresa de Trump diz que vai blindar negócios de interferências de Donald Trump
Publicado 10/01/2025 • 18:20
KEY POINTS
Foto: Anurag R Dubey/Wikipedia Commons
Em entrevista a um podcast, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, afirmou que o governo do atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pressionou a empresa a remover conteúdo que abordava os possíveis efeitos colaterais das vacinas contra a Covid-19.
“Eles nos pressionaram muito para remover o conteúdo que falava sobre efeitos colaterais das vacinas”, afirmou.
O empresário disse que, embora as vacinas fossem amplamente vistas como positivas, o governo insistiu em derrubar qualquer informação que sugerisse efeitos adversos. “Eles basicamente nos disseram, qualquer coisa que sugira que as vacinas possam ter efeitos colaterais, vocês têm que tirar do ar”, afirmou Zuckerberg.
Ele também fez comentários sobre a mudança nas políticas de moderação de conteúdo da Meta, afirmando que, agora, a empresa se concentrará na verificação de fatos realizada pela comunidade, em vez de depender de serviços externos.
“Não vamos mais depender de terceiros para verificar os fatos. A ideia agora é permitir que a comunidade faça isso através das notas comunitárias”, disse Zuckerberg.
A mudança faz parte de uma série de ajustes na Meta, incluindo a substituição de altos executivos e o alinhamento maior da empresa com a administração que assume com Donald Trump. “Eu acredito que o presidente Trump quer que os EUA vençam, e isso me dá otimismo”, disse Zuckerberg.
Além disso, Zuckerberg expressou preocupações sobre o apoio inadequado do governo dos EUA à sua indústria de tecnologia. “O governo dos EUA não tem feito o suficiente para proteger a indústria de tecnologia.”
Ele destacou que a União Europeia impôs multas a empresas de tecnologia dos EUA nos últimos 20 anos.
“Nos últimos 20 anos, a União Europeia multou empresas de tecnologia em mais de US$ 30 bilhões”, disse Zuckerberg, acrescentando que o regulamento internacional tem dado mais poder a agências reguladoras estrangeiras.