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TikTok recupera tráfego após bloqueio temporário nos EUA
Publicado 31/01/2025 • 10:36 | Atualizado há 8 meses
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Publicado 31/01/2025 • 10:36 | Atualizado há 8 meses
KEY POINTS
TikTok.
Trump afirmou que há negociações para a venda do TikTok
O tráfego do TikTok está próximo de retornar aos níveis normais após sofrer uma queda de 85% durante o bloqueio temporário do aplicativo neste mês, segundo dados do Cloudflare Radar.
“O tráfego DNS para domínios relacionados ao TikTok continuou se recuperando desde a restauração do serviço e, atualmente, está cerca de 10% abaixo do nível pré-bloqueio”, afirmou David Belson, chefe de análise de dados da Cloudflare, à CNBC.
O DNS converte nomes de sites em endereços IP, permitindo o acesso a conteúdos online. O Cloudflare Radar, plataforma da empresa de conectividade Cloudflare, monitora tendências globais de tráfego na internet com base nesses dados.
O TikTok foi temporariamente removido do ar nos EUA após a Suprema Corte manter uma lei assinada em abril pelo então presidente Joe Biden. A legislação determinava que a empresa chinesa ByteDance, dona do TikTok, vendesse sua participação na plataforma ou enfrentaria um bloqueio definitivo a partir de 19 de janeiro. Em resposta, Apple e Google retiraram o aplicativo de suas lojas nos EUA.
A situação mudou com a posse de Donald Trump, que adiou a aplicação da lei por 75 dias, até 5 de abril, através de uma ordem executiva.
Enquanto isso, investidores americanos como Frank McCourt e Jimmy Donaldson demonstraram interesse em comprar a operação do TikTok nos EUA. Trump também mencionou a possibilidade de empresários como Elon Musk (Tesla e SpaceX) e Larry Ellison (Oracle) adquirirem parte do aplicativo.
Os dados da Cloudflare indicam que, mesmo ficando fora do ar por cerca de 14 horas e removido das lojas de aplicativos, o TikTok manteve grande parte de sua base de usuários e criadores de conteúdo nos EUA.
Ao mesmo tempo, aplicativos concorrentes registraram um pico de acessos no dia do bloqueio temporário. O aumento já vinha sendo observado uma semana antes da possível retirada do TikTok do ar, impulsionado pela crescente popularidade do RedNote (conhecido na China como Xiaohongshu), segundo Belson.
No entanto, o interesse pelos concorrentes caiu rapidamente após o retorno do TikTok no dia 19 de janeiro.
“O tráfego DNS despencou assim que o bloqueio terminou e continua diminuindo gradualmente desde então”, explicou Belson.
Mesmo com o TikTok funcionando normalmente, muitos criadores de conteúdo ainda se preocupam com o futuro da plataforma nos EUA e buscam alternativas.
“Já me conformei com a possibilidade de o TikTok desaparecer”, afirmou Dylan Lemay, criador de conteúdo com mais de 10 milhões de seguidores na rede. “A primeira vez que ameaçaram removê-lo, eu percebi que precisava estar preparado caso isso realmente aconteça.”
Desde que Trump ameaçou banir o TikTok pela primeira vez, em 2020, Lemay passou a investir em outras redes sociais. Hoje, o YouTube é sua principal fonte de renda: ele tem mais de 5,6 milhões de inscritos, e seus vídeos, no formato longo e curto, já somam bilhões de visualizações.
“Se o pior acontecer e o TikTok for removido, ainda terei uma base sólida no Google, que não vai desaparecer”, disse.
Entretanto, nem todos os influenciadores conseguiram replicar seu sucesso do TikTok em outras plataformas. Noah Glenn Carter, também com cerca de 10 milhões de seguidores no TikTok, tem uma audiência bem menor no YouTube e Instagram.
Com a incerteza sobre o futuro da plataforma, muitas marcas estão pausando ou ajustando acordos de publicidade para incluir alternativas ao TikTok. Ao mesmo tempo, a Meta (dona do Instagram e Facebook) tem oferecido incentivos financeiros para que criadores promovam o Instagram em outras redes, como YouTube Shorts e Snapchat.
“Não sei se conseguirei manter meus valores de publicidade com a minha principal plataforma ameaçada”, disse Carter.
Enquanto alguns criadores se preparam para o pior, outros duvidam que o TikTok será realmente proibido nos EUA. “Só vou acreditar quando acontecer de fato, nos próximos 75 dias”, disse Michael DiCostanzo, influenciador com mais de 2,3 milhões de seguidores.
DiCostanzo compartilha seus vídeos em plataformas concorrentes, mas acredita que nenhuma delas conseguiu recriar a mesma comunidade que o TikTok construiu.
“Não sei se o YouTube Shorts ou o Reels conseguirão reproduzir esse senso de comunidade”, afirmou. “Se o TikTok realmente for banido, não acho que esses aplicativos cresceriam tanto assim.”
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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