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‘O que mais deve nos orgulhar é a defesa que o Senado fez da democracia no Brasil’, diz Pacheco em despedida
Publicado 01/02/2025 • 10:23 | Atualizado há 5 meses
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Publicado 01/02/2025 • 10:23 | Atualizado há 5 meses
Rodrigo Pacheco
YouTube/TV Senado.
Ao se despedir do cargo na manhã deste sábado (1º), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), conversou com jornalistas e citou a defesa da democracia como legado dos quatro anos em que esteve à frente da Casa. A declaração foi feita pouco antes de Pacheco se dirigir ao plenário para participar da sessão preparatória que vai escolher o próximo presidente do Senado.
“O que mais deve nos orgulhar, sem dúvida alguma, é a defesa que o Senado fez da democracia no Brasil. A defesa da democracia foi uma tônica que fez com que o Senado se unisse num momento de negacionismo, de ataques antidemocráticos, de negação à obviedade de que a democracia deve ser garantida no país. Eu considero que esse é um legado de todos esses senadores, da mesa diretora anterior e atual”.
Pacheco destacou ainda o papel da imprensa durante o período em que esteve à frente do Senado – que incluiu parte da pandemia de covid-19, além das eleições presidenciais de 2022. Momentos que, segundo ele, exigem boa informação e a apuração da verdade sobre os fatos.
“Em tempos de fake news, em tempos de descompromisso de veiculação da informação pelas redes sociais, nunca foi tão importante uma imprensa livre e profissional, cujo trabalho deve ser garantido por todas as instituições.”
Ao agradecer aos colegas senadores e senadoras, Pacheco destacou o trabalho desempenhado na entrega de diversos projetos transformados em leis e reformas. “Pode-se criticar o Congresso em diversos aspectos, mas não se pode criticar em relação à capacidade que tem de fazer entregas e de ter uma produtividade em termos de marcos legislativos e reformas constitucionais, que são absolutamente essenciais”.
“Quero também fazer um agradecimento à nossa Casa irmã, a Câmara dos Deputados, na pessoa do nosso presidente deputado federal Arthur Lira (PP-AL). A despeito de divergências que são absolutamente normais na democracia, o trato sempre foi muito respeitoso e cordial. Conseguimos entregar, em conjunto, diversos marcos legislativos de interesse do país.”
“Quero também fazer um agradecimento aos outros poderes, ao Poder Executivo, na pessoa do senhor presidente Luiz Inácio Lula da Silva e todos os ministros, e também ao Poder Judiciário, na figura do seu chefe, ministro Luiz Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal. A todas as instituições que colaboraram conosco nesses quatro anos, que foram muito marcantes, muito difíceis até, em alguns aspectos, mas conseguimos fazer importantes realizações ao longo desses anos”.
Rodrigo Pacheco (PSD-MG) disse ter plena confiança de que uma relação harmônica entre os três poderes será capaz de encontrar uma solução para ‘todos os problemas’, inclusive para a questão orçamentária.
Pacheco acompanha a eleição para o seu substituto, que acontece neste sábado em Brasília. Além do novo presidente do Senado, será escolhido o novo comandante da Câmara, ambos para o biênio 2025-2026.
“As emendas parlamentares são institutos muito importantes e muito úteis ao desenvolvimento do Brasil, sobretudo do interior do Brasil. Todos nós queremos que elas possam ser mantidas, mas com critérios de governança, controle, transparência. E o que nós estamos fazendo hoje é uma discussão profunda sobre o quanto mais podemos fazer para conferir transparência”, disse Pacheco.
“É muito importante que o orçamento seja eficiente. Eu considero que depois da aprovação da reforma tributária, ao corrigir o sistema de arrecadação, é inevitável que o Congresso Nacional agora se dedique à outra ponta, que é discussão do gasto público. Isso significará ajustes e modificações no sistema de gastos públicos, inclusive de emendas parlamentares”, completou.
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