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Publicado 11/02/2025 • 08:46
KEY POINTS
Nilton Vidigal, franqueado do Divino Fogão
Arquivo pessoal
Para muitos brasileiros, a aposentadoria não significa o fim da vida profissional, mas o início de uma nova jornada. Seja para complementar a renda ou para continuar ativos, muitos aposentados enxergam no setor de franquias uma forma segura de empreender.
Dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF) mostram que o setor cresceu 12,1% no terceiro trimestre de 2024, faturando R$ 70,2 bilhões entre julho e setembro. Além disso, o IBGE aponta que a população acima dos 60 anos no Brasil dobrou entre 2000 e 2023, chegando a 33 milhões de pessoas. Até 2070, esse grupo pode representar quase 38% da população.
E o crescimento desse público impacta diretamente o mercado. Uma pesquisa do Instituto Opinion Box, encomendada pela Serasa e divulgada em janeiro, revelou que 53% dos aposentados precisam continuar trabalhando para manter sua renda. Além disso, 37% admitem que não se planejaram financeiramente para parar de trabalhar.
Diante desse cenário, histórias como as de Nilton Vidigal, Rinaldo Henrique e Iara Dietrich mostram como o franchising tem sido um caminho para aposentados que desejam empreender e se manter ativos.
Nilton Vidigal, franqueado do Divino Fogão, viu uma alternativa na franquia para continuar ativo e garantir estabilidade financeira. “Mesmo aposentado, gostaria de continuar trabalhando para não ficar ocioso. Além disso, investir em um negócio próprio foi a alternativa encontrada para complementar a aposentadoria”, diz Vidigal, em entrevista ao Times Brasil.
Antes de apostar no setor, Vidigal já tinha experiência com franquias, mas nunca havia atuado em shoppings. A decisão pelo Divino Fogão veio após uma trajetória de 13 anos com outra rede do setor de alimentação. “Com experiência e um modelo de negócio testado, o risco de prejuízo é menor. Além disso, a marca oferece suporte para a gestão da operação, o que facilita muito no dia a dia.”
“Estou no dia a dia do negócio, sempre atento às demandas que a operação necessita. Com isso, me mantenho ativo e em constante aprendizado mesmo tendo mais de 75 anos”, diz.
Os desafios no início foram muitos, como a complexidade da operação de um restaurante. Mas Nilton contou com o apoio do filho, Ricardo, que já tinha experiência com franquias e ajudou a estruturar a gestão do negócio. “Hoje, a franquia representa quase totalmente a minha renda, e virou um empreendimento familiar, com a participação do meu filho e do meu neto.”
Aposentado desde 2013, Rinaldo Almeida, de 58 anos, decidiu investir na franquia LavPop, da 5àsec. Ele possui como sócia sua esposa Kátia Henrique. Os dois queriam um investimento seguro, prático e confiável. “Investir do zero e sem know-how é um risco que um aposentado não pode correr. A franquia foi uma opção mais segura”, diz.
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O modelo de autosserviço da LavPop também pesou na decisão. “O que me motivou foi justamente o conhecimento da marca e a liberdade no meu dia a dia, já que não é necessário estar constantemente na loja.”
Almeida enfrentou desafios antes de encontrar a franquia certa, mas, uma vez decidido, tudo fluiu. “Hoje, a franquia representa uma parcela significativa da minha renda, e sigo expandindo a base de clientes”, conta.
Já Iara Dietrich, 62, buscou um negócio alinhado ao seu propósito de vida. Depois de conhecer a metodologia da Rockfeller Language Center, decidiu investir em uma unidade da rede de escolas de idiomas. “Aposentadoria traz mais tempo livre, mas ainda temos energia e disposição. Investir em um negócio permite complementar a renda e seguir realizando algo que traga satisfação.”
Para Iara, um dos maiores atrativos da franquia foi a segurança de seguir um modelo testado. “Costumo comparar com uma estrada bem sinalizada. Você pode seguir naquela direção com mais confiança. O sucesso depende do seu empenho, mas também da orientação e do suporte oferecidos pela rede.”
O desafio maior, segundo ela, foi a gestão de pessoas. “Os processos já estão bem estruturados nos manuais da franquia, mas encontrar as pessoas certas para cada cargo exige sensibilidade e adaptação constantes.” Mesmo assim, a experiência vale a pena. “A franquia representa a maior parte da minha renda e me mantém ativa em algo que realmente acredito.”
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