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Polícia e exército têm que usar inteligência artificial, segundo três em cada quatro europeus
Publicado 12/11/2024 • 19:07 | Atualizado há 7 meses
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Publicado 12/11/2024 • 19:07 | Atualizado há 7 meses
KEY POINTS
Imagem de poste com câmeras de segurança
Reprodução Pexels
A maioria dos europeus apoia o uso de inteligência artificial em operações policiais e militares, de acordo com um novo relatório da IE University, em Madri, divulgado pela CNBC Americana.
Os autores do estudo “European Tech Insights (Insights Tecnológicos Europeus)” ouviram mais de 3.000 pessoas e revelaram que 75% dos entrevistados são favoráveis ao uso de tecnologias de Inteligência Artificial para reconhecimento facial e identificação de dados biométricos para vigilância.
A Europa tem leis de privacidade de dados consideradas rígidas. Em 2018, a União Europeia introduziu o Regulamento Geral de Proteção de Dados, um conjunto de regras sobre como as organizações armazenam e usam as informações dos usuários.
As empresas que violam as normas do RGPD estão sujeitas a multas de até 4% de sua receita global anual ou 20 milhões de euros (mais de R$ 120 milhões, na cotação atual).
“Não está claro se o público refletiu sobre os problemas dessas aplicações,” disse Ikhlaq Sidhu, reitor da Escola de Ciência e Tecnologia da IE University, à CNBC.
O apoio ao uso da inteligência artificial em serviços como otimização de tráfego foi ainda maior, chegando a 79%.
No entanto, quando se trata de questões mais delicadas, como decisões sobre liberdade condicional, a maioria dos europeus (64%) se opõe ao uso de IA.
Apesar do apoio à Inteligência Artificial em áreas como segurança pública e administração, há uma preocupação em relação ao papel da polícia no processo democrático.
A maioria dos europeus (67%) teme a manipulação das eleições por IA, já que a tecnologia tem sido muito utilizada para disseminar desinformação, com uso de montagens, como deepfakes (imagens, vídeos ou áudios criados por IA para distorcer falas de políticos ou espalhar outros tipos de fake news).
De fato, cerca de 31% dos europeus acreditam que a IA já influenciou suas decisões de voto, segundo o relatório.
O estudo também revelou uma diferença entre gerações em relação à confiança na IA na Europa.
Cerca de um terço (34%) das pessoas com idades entre 18 e 34 anos confiariam em um aplicativo monitorado por IA para votar em políticos. Esse percentual cai para 29% entre aqueles com 35 a 44 anos, e apenas 9% entre pessoas com 65 anos ou mais.
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