Trump cria conselho de ‘dominância energética’ que pode aumentar produção de petróleo e gás
Publicado 14/02/2025 • 22:56 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 14/02/2025 • 22:56 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
Opep fornece projeções para o petróleo em 2025.
Pixabay.
Por meio de uma ordem, o presidente dos EUA, Donald Trump, estabeleceu nesta sexta-feira (14) o Conselho Nacional de Dominância Energética, na busca de “expandir todas as formas de produção de energia confiáveis e acessíveis para reduzir a inflação, fazer a economia crescer, criar empregos bem remunerados e restabelecer a liderança americana em manufatura”, segundo comunicado da Casa Branca.
O governo Trump também anunciou que concedeu autorização condicional de exportação para um grande projeto de gás natural liquefeito na Louisiana, a primeira aprovação de novas exportações de GNL desde que o ex-presidente Joe Biden interrompeu a análise do projeto há um ano.
“Vamos ganhar mais dinheiro do que qualquer pessoa já ganhou com energia”, disse o republicano no Salão Oval hoje. Os EUA têm “energia limpa, uma bela energia muito limpa. Temos sorte de tê-la. Eu a chamo de ouro líquido sob nossos pés. E vamos utilizá-la”.
Em conjunto, as ações ressaltaram o compromisso do governo de aumentar a produção de energia americana, principalmente de combustíveis fósseis, como petróleo e gás natural.
A criação do conselho também se alinha à demanda por eletricidade, particularmente para o setor de inteligência artificial (AI), que se tornou uma prioridade estratégica para os EUA. Durante o anúncio, Trump destacou que o país se tornará “dominante em energia como ninguém mais” e mencionou que a indústria de AI precisará de “pelo menos o dobro da eletricidade que temos agora”, apontando para a escassez de energia para atender à demanda do setor.
O secretário do Interior dos EUA, Doug Burgum, presente na cerimônia, reforçou que os EUA estão em uma “corrida de armas de AI” com a China, e que a única maneira de vencer é com mais energia. A medida também reflete os esforços do governo em lidar com as necessidades do setor tecnológico, que está pressionando por um aumento na oferta de eletricidade.
Essa iniciativa também visa reduzir os impactos de tarifas comerciais, especialmente sobre importações e exportações de energia, que poderiam aumentar os preços da energia. O conselho tem como objetivo coordenar as políticas energéticas entre as agências federais e agilizar o processo de permissão, produção e distribuição de recursos energéticos.
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