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Brasil

Em festa do PT, Lula prevê crescimento de 3,8% do PIB e diz estar ‘mais vivo e forte do que nunca’

Publicado 22/02/2025 • 15:39 | Atualizado há 4 meses

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • Lula discursou na festa de aniversário de 45 anos do PT, no Rio de Janeiro
  • "Em 2024, o crescimento da economia deve ser ainda maior, possivelmente de 3,8% segundo o Banco Central. Esse dinamismo é resultado de diversos fatores", disse o presidente
  • "Eu descobri na reunião que o ministério do meu governo não sabe o que nós estamos fazendo", disse
Festa de 45 anos do PT

Festa de 45 anos do PT

Divulgação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que está “mais vivo e forte do que nunca”. Lula discursou na festa de aniversário de 45 anos do PT, no Rio de Janeiro.

“Quero dizer aos que acham que podem destruir o PT e a integridade de um homem, que eu estou mais vivo e forte do que nunca. E, quem quiser nos derrotar, vai ter que ir para o lugar onde a gente mais sabe combater, que é nas ruas, conversando com homens e mulheres, porque a gente não veio de forma temporária. A gente veio para mudar a história do Brasil”, disse.

Em discurso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar projeções de crescimento do mercado e afirmou que o PIB deve crescer 3,8% em 2024 conforme projeções do Banco Central.

“Em 2023, enquanto o mercado previa um ‘pibzinho’ de 0,8%, nos tivemos um PIB quatro vezes maior, de 3,2%. Em 2024, o crescimento da economia deve ser ainda maior, possivelmente de 3,8% segundo o Banco Central. Esse dinamismo é resultado de diversos fatores”, disse.

Lula lembrou que, ao sair do governo em 2010, deixou uma economia que crescera 7,5% naquele ano e que o último crescimento de 3% antes do seu terceiro governo haviam sido sob Dilma Rousseff.

Ele atribuiu os bons números da economia ao trabalho do governo, mas especialmente do ministro da economia, Fernando Haddad, a quem atribuiu o déficit fiscal de 0,09% do PIB.

O presidente citou retomada de investimentos em infraestrutura e da atividade produtiva, a expansão do mercado de trabalho, e politicas sociais e de inclusão. Neste ponto, o presidente da República prometeu voltar à “fome zero” no País até 2026.

Saúde

Lula voltou a contar o passo a passo do acidente em que bateu a cabeça no banheiro e afirmou que os dias seguintes foram os mais delicados de sua vida, com médicos dizendo que ele poderia ter entrado em coma e morrido.

“Chegaram a dizer que eu poderia morrer por causa disso e, graças a Deus, ontem eu fui fazer exame e Lulinha está 100% curado da cabeça, de cabeça nova, limpa. Ontem eu fiz todos os exames que um ser humano tem o direito de fazer”, disse Lula à plateia formada por cerca de 3 mil militantes do PT.

Lula citou a perseguição a Getúlio Vargas e João Goulart e repetiu o que disse quando preso: que não trocaria dignidade por liberdade. Segundo ele, a elite do País “não suporta” o PT porque o partido foi o responsável por mais de R$ 300 bilhões em investimentos para políticas sociais e de inclusão.

“Se não fossem as nossas políticas de inclusão social e eles (elite) estivessem governando esse país, esse dinheiro iria para as mãos dos mesmos que sempre governaram. Quero dizer, em alto e bom som, que vamos cuidar dos mais pobres, do povo trabalhador, dos empreendedores, dos pequenos, de quem precisa do estado. É para isso que o PT veio, para isso que nasceu”, disse Lula.

Na sequência ele teceu elogios à presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffman e disse que, agora, a bola da vez é a primeira dama Janja da Silva. “Para me atingirem, atacam a Janja”, afirmou Lula, para em seguida agradecê-la. “Graças a Deus, tenho uma mulher com quem converso sobre política”.

Críticas ao ministério

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstrou insatisfação com seus ministros. Lula disse que nem mesmo o primeiro escalão do Executivo conhece as ações de seu governo. Essa falta de informação, segundo ele, reduz a capacidade dos militantes petistas de defender sua gestão.


“Cabe ao governo fazer as coisas corretas e dar as informações para vocês. Porque o governo que não dá informações, às vezes não tem como militante defender. E eu sei que nós não demos informações. Eu fiz uma reunião ministerial faz mais ou menos 20 dias. Eu descobri na reunião que o ministério do meu governo não sabe o que nós estamos fazendo. Se o ministério não sabe, o povo muito menos”, declarou o presidente da República.

O petista afirmou que a oposição usa a mentira como arma, e que o País tem uma extrema-direita radicalizada que precisa ser enfrentada. Também disse que é preciso enaltecer a democracia sem bravatas. Lula afirmou que defenderá esse regime “em qualquer lugar do planeta Terra”. Segundo ele, 2026 será o ano para “derrotar a mentira” no Brasil e no mundo.

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